Falta de remédios distribuídos pela Prefeitura de Simões Filho coloca em risco pacientes
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Mais uma crise no abastecimento de remédios coloca em risco os tratamentos de milhares de pacientes do sistema público de Saúde em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A escassez de medicamentos nas Farmácias da Secretária Municipal de Saúde, continuam sendo um dos maiores problemas e causador de muita preocupação para população que depende do serviço.
A procura por medicamentos se tornou um verdadeiro drama para muitas famílias da cidade que acabam tendo suas vidas colocadas em risco.
A reportagem do SIMÕES FILHO ONLINE por várias vezes já realizou rondas e presenciou vários flagrantes de pessoas que se dirigiram até à farmácia básica que fica localizada na Avenida Luís Eduardo Magalhães, ao lado do Anexo, onde o movimento intenso de pessoas moradoras de diversos bairros do município é bastante intenso. A todo momento há um entra e sai, mas as notícias lá dentro são sempre a mesma, que a medicação procurada está em falta.
A situação ainda bastante persistente aconteceu com a dona Jucimeire da Silva Oliveira que, com uma lista grande de medicação voltou para casa de mãos vazias. As medicações buscadas por ela foram: Amoxicilina, Cloridrato, Noex 500MCG, Clenil nasal 50MCG, Prednisona 20MG e o Aerolin spray.
Além da dona Jucimeire, muitos outros pacientes não estão conseguindo continuar o tratamento para controlar as mais variadas doenças. Essa falta de medicamentos tem castigado os doentes – que estão morrendo um pouco a cada dia.
Vale salientar que essas pessoas recorrem as farmácias do Sistema Único de Saúde (SUS), por serem, a maioria delas, pessoas de baixa renda e os medicamentos geralmente possuem custo alto e quase sempre os pacientes não podem podem arcar com os valores.
Esta dura e triste situação gera a avaliação de que a população da cidade que tem a sexta maior economia da Bahia, precisa de uma solução urgentemente que transforme a saúde em pelo menos 30% da saúde que é retratada na propaganda feita pela prefeitura.
Histórico
Estamos em 2020, mas a falta de medicamento não é um assunto novo na cidade. Durante todo o ano de 2017, a falta de medicamentos assolou o município. Em 2018 e 2019 não aconteceu nenhuma mudança, e 2020 chegou e junto com ele o sofrimento continua a ponto de provocar aflições nos pacientes e, em suas famílias, que convivem com a dúvida de saber se terão em mãos os remédios necessários à sua sobrevivência.
O que diz a prefeitura
O SIMÕES FILHO ONLINE, parceiro do Aratu On, entrou em contato com a Prefeitura de Simões Filho, mas a assessoria de comunicação ainda não emitiu um posicionamento sobre o tema.