A tecnologia flex foi lançada no Brasil há 13 anos e representa atualmente mais de 90% dos veículos novos no país. Apesar de cair no gosto dos brasileiros pela possibilidade de usar mais de um tipo de combustível, muitas dúvidas ainda existem sobre o sistema. É possível misturar etanol e gasolina? Existe uma proporção determinada? Como escolher entre um e outro? O sócio-diretor da LARCO Petróleo, Adelmo Marques, explica os principais questionamentos sobre o assunto.
De acordo com Marques, o motor Flex permite a mudança de gasolina para etanol ou vice-versa, sem que isso cause qualquer prejuízo para o motor do veículo. “Os novos sistemas de injeção têm a capacidade de identificar o tipo de combustível que está sendo usado e ajusta todo o funcionamento do veículo”, elucida.
Os donos de veículos também não precisam se preocupar com a mistura dos dois combustíveis. “Não há nenhum problema em relação a isso. Se o tanque está com uma quantidade de etanol e a pessoa quer completar com gasolina, não causará nenhum dano ao veículo”, complementa Adelmo Marques.
Apesar de todos esses benefícios, o especialista alerta: “quando é feita a troca completa, com o tanque vazio e o motorista quer usar outro combustível, o ideal é rodar com novo combustível por pelo menos 10 minutos para evitar problemas na próxima partida. Quando a troca é feita de forma gradativa, sem o esvaziamento completo do tanque, essa mudança não é percebida”.
