OPINIÃO
OPINIÃOTexto e fotos de Erivaldo dos Santos
Sargento da PMBA e Estudante Universitário de Ciência Política.
Muitas vezes, as áreas periféricas de uma cidade formam-se de maneira não planejada, através de uma expansão descontrolada. A maioria desses locais, não possuem uma infra-estrutura básica (como saneamento, asfalto e transporte público de qualidade), e sofrem por se encontrarem em um estado de homeostase política (situação política sem mudanças), que através de um Populismo barato e cruel, não conseguem passar para o estado de morfogenese social (transformação sócio-política), em relação aos principais centros urbanos da cidade.
É nesse contexto que a população carente muitas vezes são obrigadas a venderem suas casas e terrenos e gradativamente, sendo substituídas por uma população de perfil comercial ou de grupos sociais mais abastados. Com isso, a paisagem modifica-se, e as zonas, que antes eram só guetos, barracos e pobreza, transformam-se em condomínios, prédios e casas de médio e alto padrão, isso chama-se: Gentrificação, ou em um termo mais comum “Segregação Urbana”.
Muitas vezes essa gentrificação vem do próprio interesse dos poderes públicos, que se preocupam com os bairros “nobres”, ruas e avenidas principais da cidade e esquecem ou simplesmente abandonam as comunidades mais carentes, lembrando somente de voltar ao local para pedirem novamente votos!
Destarte, decidi por conta própria, fotografar quinzenalmente a situação em que se encontram as comunidades de Simões Filho, uma a uma, para acabar de uma vez por todas, com esse populismo barato da época do café com leite e publicar nas redes sociais a verdade nua e crua. A verdadeira intenção é fazer que nosso Executivo e o nosso Legislativo, abram os olhos para a real situação em que se encontra nosso Povo, sem mentiras e sem máscaras!
As fotos abaixo são da comunidade do Loteamento Santo Antonio, no KM-30
Texto e Fotos são de Erivaldo dos Santos
Sargento da PMBA e Estudante Universitário de Ciência Política.
Comentários estão fechados.