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Caso Beatriz: Suspeito é identificado e confessa assassinato de criança em colégio de Petrolina

Caso Beatriz: Suspeito é identificado e confessa assassinato de criança em colégio de Petrolina
Caso Beatriz: Suspeito é identificado e confessa assassinato de criança em colégio de Petrolina

Caso Beatriz: Suspeito é identificado e confessa assassinato de criança em colégio de Petrolina

O suspeito de desferir 42 facadas na menina Beatriz Angélica Mota de 7 anos, dentro de um colégio particular de Petrolina, no Sertão, foi finalmente identificado nesta terça-feira (11), pela Polícia Científica de Pernambuco e confessou o assassinato após 6 anos.

De acordo com informações da Polícia o crime foi elucidado através de exame de DNA encontrado na faca, que segundo o laudo pericial, é de Marcelo da Silva de 40 anos, que está preso por outros crimes. Nesta terça (11), após ser ouvido por delegados, ele foi indiciado.

De acordo como o G1 o documento da perícia técnica não esclarece a motivação do crime. Também não informa quais outros crimes são atribuídos ao homem que está preso.

A peça-chave para o esclarecimento do caso foi a faca usada pelo criminoso Marcelo da Silva, que está preso em Salgueiro, também no Sertão pernambucano.

Os peritos coletaram o DNA no cabo da arma, deixada no local do homicídio. A partir da análise, foi possível comparar com o perfil do assassino. O DNA dele fazia parte do Banco Estadual de Perfis Genéticos.

Ainda segundo o G1, informações obtidas com pela TV Globo, o DNA da faca foi comparado com o material genético de 125 pessoas, consideradas suspeitas. E foi justamente o Banco de Perfis Genéticos que revelou que entre esses suspeitos estava o assassino de Beatriz Angélica, que já está preso por outros crimes.

O laudo mostra, ainda, que o perfil genético obtido a partir da amostra é compatível com o DNA da menina e do suspeito.

Todas essas amostras foram coletadas pelos peritos pernambucanos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, desde 2015.

Relembre o caso

No dia 10 de dezembro de 2015, a menina participava da formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. A garota era aluna do 2° ano do ensino fundamental e foi atacada com 42 facadas.

A menina foi ao evento acompanhada dos pais, Lúcia e Sandro, que trabalhava como professor de inglês na instituição. Segundo a polícia, em determinado momento o pai da criança saiu da mesa em que estava com a mulher e a filha para participar da cerimônia de encerramento do 3° ano do ensino médio

Desde a data do assassinato, foram realizadas sete perícias. O inquérito acumulou 24 volumes, 442 depoimentos e 900 horas de imagens analisadas.

Em dezembro de 2021, os pais da criança fizeram um protesto pedindo justiça e percorreram a pé mais de 700 quilômetros, entre Petrolina e o Recife. O ato durou 23 dias e contou com apoio da população e de autoridades municipais das cidades por onde eles passaram.

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