Depois de décadas atuando na cidade, Supermercado Central fecha as portas em Simões Filho


Mais uma importante empresa do setor comercial fecha as portas e deixa dezenas de pais de famílias desempregados em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Lojas e empresas varejistas estão na mira da crise econômica que a cidade vem enfrentando.
Nos últimos anos, várias multinacionais, como a Xérox do Brasil e a Taurus encerraram suas atividades em filiais simõesfilhenses. Assim como elas, lojas, supermercados e outros comércios de médio e pequeno porte também não resistiram à baixa na movimentação econômica da cidade e fecharam as portas.
Hoje foi a vez do Supermercado Central, um dos mais antigos do ramo alimentício em Simões Filho, que durante décadas gerou emprego e renda para as famílias locais, além de suprir as necessidades do consumidor com a venda dos mais diversos tipos de produtos.
Com mais de 30 anos na cidade, o Supermercado Central ficava localizado na Avenida Altamirando Araújo Ramos, no Centro da cidade. Quem passou na frente do antigo prédio na manhã desta quinta-feira (03/12) certamente estranhou o fato de o estabelecimento comercial não está em funcionamento, como era de costume. Na frente do estabelecimento, um cartaz informa aos clientes que possuem o cartão de credito da unidade, que o mesmo poderá ser utilizado na loja localizada na cidade de Mata de São João.
Cerca de 30 trabalhadores foram demitidos e devidamente indenizados pela supermercado.
“Achei estranho o Central fechado em pleno horário comercial. É muito triste ver um mercado com tantos anos de história na cidade entrar em falência. Eu e meus irmãos fomos criados comprando no Central e agora teremos que nos acostumar com essa triste realidade”, revelou a dona de casa Ana Claudia, moradora da Avenida Paulo Souto.
Um dos principais fatores que contribuíram para o fechamento do Central foi a vinda dos supermercados maiores para a cidade, que apesar de ser muito positiva, tirou dos empreendimentos menores a capacidade de se manterem ativos e participando da ampla concorrência.