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Grande esquema criminoso falsificava aposentadorias do INSS

Grande esquema criminoso falsificava aposentadorias do INSS
Grande esquema criminoso falsificava aposentadorias do INSS

Grande esquema criminoso falsificava aposentadorias do INSS.

Um grande esquema criminoso que fraudava aposentadorias por tempo de contribuição e por idade foi desmontado pela Força-Tarefa Previdenciária na última quinta-feira (21/05), mas a reportagem teve acesso as informações neste domingo (24/05).

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Dois servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acusados de participar do esquema foram presos. A justiça determinou o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão em Brasilia, Minas Gerais e Tocantins, 13 de intimação e a suspensão do exercício da função pública dos servidores envolvidos.

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Entenda a fraude
Para garantir as aposentadorias, os criminosos falsificavam certidões de tempo de contribuição e emitiam Guia de Recolhimento da Previdência Social (GPS) para registrar pagamentos de valores que passariam a computar como tempo de contribuição no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Essas informações eram inseridas no sistema pelos servidores do INSS envolvidos na fraude, sem o devido processo administrativo e sem a comprovação do efetivo exercício da atividade.

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Segundo a investigação, estima-se que, nos diversos benefícios falsos identificados, o esquema tenha gerado um prejuízo de pelo menos R$ 1 milhão aos cofres públicos. No entanto, a economia proporcionada pela desarticulação do esquema criminoso supera a casa dos R$ 11 milhões, considerando-se pagamentos futuros que seriam feitos aos supostos beneficiários.

Essa investigação teve início em 2019, a partir de denúncia recebida pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O grupo atuava há pelo menos quatro anos.

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Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, cujas penas podem chegar a 27 anos de prisão.

Participaram da operação 55 policiais federais e seis servidores da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Recebeu o nome de Tempo Perdido em referência ao fato de que o grupo criminoso criava guias de recolhimento, pagas com valores insignificantes, para adquirir o tempo de contribuição necessário para ter direito à aposentadoria.

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