Trabalhadores Informais do Ceasa temem exclusão com a privatização do local

Trabalhadores Informais do Ceasa temem exclusão com a privatização do local

Trabalhadores Informais do Ceasa temem exclusão com a privatização do local

Trabalhadores informais do Centro de Abastecimento da Bahia (Ceasa) que fica próximo a Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), protestaram nesta quinta-feira (16). Segundo a TV Bahia, eles temem ser excluídos com uma possível privatização do espaço.

No Ceasa, mais de 2.500 profissionais informais trabalham em vários segmentos, entre eles estão os vendedores ambulantes e os carreteiros, que são as pessoas que trabalham com frete de mercadorias.

À emissora, o presidente da associação que representa a categoria, Osvaldo Bernardinho, disse que os profissionais não estão preocupados com o novo modelo do espaço, mas com a forma com que ela seja feita, pois segundo ele muitos chefes de família trabalham informalmente no local e precisam garantir o pão de cada dia.

Nesta quinta-feira (16), uma audiência pública com membros da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) ocorrerá pela internet. Porém, os trabalhadores informais argumentam que não têm acesso de qualidade para acompanhar o que será decidido na reunião.

“A audiência pública é prevista em lei e nós precisamos apresentar a sociedade essa concessão, dizer como vai ser feita, os parâmetros, os investimentos. Isso não impactará de forma alguma na presença dos ambulantes e dos trabalhadores avulsos no Ceasa”. Disse Luiz Gugé secretário de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento do Estado (SDE) durante entrevista a rede Bahia.

Segundo Gugé, os trabalhadores informais e avulsos terão seus espaços de trabalho assegurados. Ele detalhou ainda que um cadastramento está sendo feito, para garantir a permissão dos profissionais.