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Doze dias apĂłs perder o piloto de FĂłrmula 1 Carlos Sainz para a Ferrari que o contratou para a temporada do ano que vem, a fabricante britânica McLaren surpreendeu o mundo ao revelar que pode cortar 1.200 postos de trabalho, o equivalente a aproximadamente 25% do quadro total de funcionários. O desligamento faz parte de um programa de reestruturação elaborado pela empresa, que afirma ter sido impactada sobranceiramente pela crise gerada pela pandemia do novo coronavĂrus (Covid-19).
“É um curso de ação que trabalhamos duro para evitar, já que adotamos medidas drásticas de economia de custos em todas as áreas da empresa. Mas nĂŁo temos outra escolha a nĂŁo ser reduzir o tamanho de nossa força de trabalho”, afirmou o presidente executivo Paul Walsh ao canal de tevĂŞ Sky News.
De acordo com a BBC News, entre os demitidos, estariam funcionários da produção de veĂculos de rua e atĂ© do time de FĂłrmula 1. A estimativa Ă© de que sejam desligados 70 dos 800 funcionários do time da F1.
A McLaren explicou que com a propagação da Covid-19, houve cancelamento de eventos de automobilismo, suspensão em todo mundo de atividades de manufatura e varejo, além da redução de demanda por soluções de tecnologia. Tudo isso, segundo a fabricante britânica, teria impactado repentinamente as atividades de geração de receita.