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Petrobrás alerta para risco de desabastecimento em novembro

Petrobrás alerta para risco de desabastecimento em novembro
Petrobrás alerta para risco de desabastecimento em novembro Foto: Alexandre Battibugli / Quatro Rodas

Petrobrás alerta para risco de desabastecimento em novembro

A Petrobras alertou nesta terça-feira (19/10/21) que pode não atender todos os pedidos de fornecimento de combustíveis em novembro. A estatal alega que a demanda pode ficar acima de sua capacidade de produção, acendendo um alerta para distribuidoras, que apontaram para risco de desabastecimento no país.

Em comunicado, a estatal afirmou que a demanda recebida para o próximo mês foi “atípica” e que apenas com muita antecedência conseguiria se programar para atendê-los. E ainda assim não garantiu ser capaz de cumpri-las.

A notícia chega oito dias depois de comunicado semelhante ter sido repassado para distribuidoras de combustíveis filiadas à Associação das Distribuidoras de Combustíveis (BRASILCOM), que receberam comunicados do setor comercial da Petrobras informando uma série de cortes unilaterais nos pedidos feitos para fornecimento de gasolina e óleo diesel para o mês de novembro/2021.

Segundo a BRASILCOM, as reduções promovidas pela Petrobras, em alguns casos chegam a mais de 50% do volume solicitado para compra, colocam o país em situação de potencial desabastecimento, haja vista a impossibilidade de compensar essas reduções de fornecimento por meio de contratos de importação, considerando a diferença atual entre os preços do mercado internacional, que estão em patamares bem superiores aos praticados no Brasil. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) já foi comunicada do potencial problema.

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Importação

Diante da possibilidade de desabastecimento no país, as distribuidoras não descartam a possibilidade de importar combustíveis para suprir demanda não atendida pela Petrobras.

De acordo com a Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), que representa mais de 40 distribuidoras regionais de combustíveis, mesmo que a Petrobrás não consiga atender a todos os pedidos feitos pelas distribuidoras, sempre permanece a possibilidade de importação de modo a suprir o que parece ser a deficiência por incapacidade de produção.

Segundo informam as distribuidoras, as reduções promovidas pela Petrobras alcançam, em alguns casos, 50% do volume solicitado para compra. Essa medida colocaria o país em situação de potencial desabastecimento. A importação seria uma alternativa para evitar a falta de combustível. Isso, contudo, alerta a Brasilcom, resultaria em alta ainda mais acentuada nos preços nas bombas. Ou seja, quem vai pagar essa conta é o consumidor.

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