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Simões Filho: Mulher grávida é humilhada dentro de ônibus da Expresso Metropolitano

Que o sistema de transporte público é caótico todo mundo sabe. Todos os dias a população simõesfilhense reclama dos péssimos serviços de transporte urbano. As passagens são caríssimas e os ônibus velhos, superlotados e sem nenhum conforto. Outro graves problemas, é o desrespeito com que os passageiros são tratados por alguns motoristas e cobradores, que, pressionados para o cumprimento de horários, submetidos a escalas excruciantes, e cientes da má condição dos ônibus encontram-se em estado de tensão permanente.

Na última semana, uma mulher grávida, passou por um grande vexame dentro de um ônibus da Expresso Metropolitano, que fazia a linha Simões Filho – Terminal da França. A jovem que tem 25 anos de idade, reside no Cia 1. Ela trabalha em Salvador como operadora de telemarketing e precisa utilizar o transporte todos os dias.

Segundo a mulher, por conta da humilhação sofrida dentro coletivo, ficou nervosa e ao chegar no trabalho passou mal e precisou ser levada a um hospital.

— Sexta feira dia 01/07 entrei em contato com a Agerba para reclamar da linha Simões Filho – Terminal da França. Eu peguei o ônibus por volta de 10:00 da manhã. Como a frente estava cheia e eu estou grávida, pedi ao motorista para abrir a porta do fundo para que eu pudesse embarcar no coletivo, mas o motorista respondeu que não iria abrir. Então subi no ônibus lotado onde um idoso me deu o seu lugar para sentar. De imediato, liguei para Agerba e fiz o registro e perguntei para atendente se era proibido permitir que uma gestante entrasse pela porta traseira, afinal de contas, a parte de trás também tem bancos preferencial. A atendente da Agerba prontamente, registrou minha reclamação e disse que o motorista poderia sim abrir a porta do fundo para mim.

— Eu achava que a humilhação tinha terminado ali, mas não, quando cheguei na calçada, pedi ponto e o motorista antes de abrir a porta perguntou se eu era passe – como eu já estava nervosa olhei para ele e disse que não – depois de um tempo de espera, ele abriu a porta para eu descer.

— Sinceramente, neste dia eu me senti muito constrangida e tal situação me deixou tão nervosa que no trabalho passei mal. Minha pressão foi para 18×10, em seguida fui levada ao hospital. Eu considero isso uma falta de respeito comigo e com as mulheres gestantes – pois quando estamos acompanhadas não passamos por problema nenhum, no entanto, quando estamos sozinhas, os motoristas gostam de atrapalhar nosso sossêgo. Todos os dias eu pego o Terminal da França e só não passo por maus bocados quando vou mais cedo para o trabalho ou quando pego ônibus com algum motorista conhecido.

A mulher não soube informar o nome do motorista que a deixou constrangida. O Simões Filho Online tentou contato com a empresa Expresso Metropolitano, mas as ligações não foram atendidas.

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