

Integrante de banda de pagode acusado de agredir mulher com pauladas é preso em Salvador
O músico de uma banda de pagode de Salvador, investigado por tentativa de homicídio, após agredir a companheira com pauladas na cabeça, no bairro de Mussurunga, foi preso na quinta-feira (9). De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, o homem foi até a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), para prestar depoimento, e teve mandado de prisão preventiva cumprido.
Segundo a polícia, o crime ocorreu no domingo (5) e foi presenciado pela filha de seis anos do casal. A vítima, identificada como Ane Manuela Oliveira de Souza, levou mais de 30 pontos na cabeça.
Ane Manuela disse que o desentendimento que levou às agressões começaram em uma festa onde o suspeito se apresentava como músico, junto com um grupo de pagode. A discussão teria sido iniciada por ciúmes, por causa de outra mulher que estava no local.
Ela contou que, ainda no evento, teria sido agredida com tapas e ao chegar em casa, as agressões continuaram. “Ele quebrou minha televisão, quebrou meu celular. Depois pegou um pau e ficou me dando paulada na cabeça. Eu fiquei agachada na cozinha”, contou Ane Manuela a equipe do G1 Bahia.
De acordo com a titular da Deam, delegada Bianca Andrade, o suspeito prestou depoimento alegou que teria agido em legítima defesa. “Ele declarou que tentou se defender da vítima, que estaria com uma faca, e uma das pauladas que seria no braço, para supostamente desarmá-la, atingiu a cabeça”, falou a delegada.
Ainda de acordo com a polícia, o homem será encaminhado para o sistema prisional. A polícia acrescentou ainda que requisitou medidas protetivas para Ane Manuela e acionou a rede de proteção para os suportes de assistência social e psicológica à vítima.
De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), de janeiro a agosto deste ano mais de 15 mil denúncias de violência contra a mulher foram oferecidas em todo o estado. Deste total, 43 casos foram tipificados como feminicídio.
>>Protesto de caminhoneiros atrasa entrega de diluente e vacina da Pfizer fica retida na Bahia