Cantora de Simões Filho: Mila Santana faz todas cadeiras virarem no The Voice Brasil
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Cantora de Simões Filho: Mila Santana faz todas cadeiras virarem no The Voice Brasil
A nova temporada do “The Voice Brasil” 22 estreou com Mila Santana, baiana de Simões Filho. Mila impressionou o público e conseguiu fazer com que todas as cadeiras virassem.
De acordo com O Kotidiano, Mila trouxe um clássico do Jazz “Don’t Cry Baby”, que já na primeira nota fez Gabi Amarantos virar sua cadeira, quem acabou sendo escolhida pela cantora como técnica durante as próximas fazes do programa, durante sua performance trouxe toda personalidade de uma interprete experiente e que já sabia o que estava fazendo, apesar de toda tenção que o palco de um programa de tv traz ao participante.
Cantora de Simões Filho no The Voice Brasil
Quem mais se arrepiou com Mila Santana? Essa apresentação é elegância PURA! #TheVoiceBrasil
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— The Voice Brasil (@TheVoiceBrasil) November 16, 2022
Já Ă© possĂvel notar uma preferĂŞncia pelo grande pĂşblico nas redes sociais, e a simõesfilhense já aparece entre as mais queridas do The Voice Brasil, as prĂłximas apresentações promete muito já que o nĂvel dos competidores desta edição atĂ© aqui supera as dos anos anteriores.
Sobre Mila Santana
Mila Santana Ă© uma cantora brasileira que cresceu no municĂpio de Simões Filho (BA), onde iniciou seu contato com o canto aos 7 anos de idade. Tudo começou quando Mila passou a integrar coros e apresentações na igreja do seu bairro e em sua escola. Neste perĂodo, desenvolveu suas habilidades com a mĂşsica sem a ajuda de professores, num processo de aprendizagem totalmente intuitivo e autodidata.
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Anos depois, ao final de sua adolescĂŞncia, Mila se afastou temporariamente da mĂşsica e concentrou esforços num curso universitário. O retorno aos microfones aconteceu em 2009, quando ela se jogou de vez como cantora em eventos diversos, decidida a mostrar ao mundo, por conta prĂłpria, todo seu talento e paixĂŁo pela arte, gravando e compartilhando vĂdeos caseiros.
Em 2014 foi descoberta por uma companhia de cruzeiros e foi entĂŁo que iniciou sua turnĂŞ de apresentações pelo mundo. Mila Santana percebeu neste trabalho uma oportunidade de amadurecer a voz, encarar diversos pĂşblicos e preparar performances versáteis. Sobre este perĂodo, ela diz: “O momento no qual eu mais estive imersa na mĂşsica foi na minha oportunidade de trabalhar em navios de cruzeiros. A carga horária de trabalho Ă© de quatro horas e 30 minutos todos os dias, por seis meses. Eu literalmente respirei a mĂşsica por 8 anos intensamente, foi a minha escola. O amadurecimento veio com a prática, repetição, aprimoramento e troca. Lá encontrei mĂşsicos extremamente experientes que me ajudaram a direcionar e criar uma identidade no meio da black music, jazz e o neosoul”.
Durante o perĂodo em que viveu na Europa, compreendeu-se uma mulher imigrante e trouxe essas experiĂŞncias para sua identidade como cantora. Mila nĂŁo abre mĂŁo dos elementos brasileiros em suas apresentações, todavia percebe que, corriqueiramente, há uma expectativa estereotipada por parte do pĂşblico sobre sua carreira, numa projeção equivocada a respeito de uma cantora negra e brasileira que apenas cante axĂ© ou samba. Na verdade, os gĂŞneros que circundam o trabalho de Mila sĂŁo o neo jazz mesclado Ă sua brasilidade, aproximando-se de um “ R&B com B de Bahia”, ela explica.
É no itinerário do jazz, do soul e do R&B que Mila reconhece sua jornada. Sobre isso, a cantora conta emocionada: “É como se eu já tivesse cantado esses ritmos há muito tempo. Ella Fitzgerald , Billie Holiday, Nina Simone e Sarah Vaughan foram essenciais para essa identificação, já que eu cantava muita música internacional a bordo de cruzeiros. Mas, bem antes do jazz, eu já cantava bossa nova e as influências do jazz estão lá, só que com muito mais swing. Elis Regina foi a minha primeira referência brasileira estudada por conta própria e além dela cito outras referências, como Leny Andrade, Rosa Passos e o cativante soul da Sandra de Sá.” O single autoral “O Seu Lugar”, lançado por Mila em 2021 é uma ótima amostra de seu talento e referências, veja aqui.
Agora, de volta ao Brasil, entre Simões Filho e o Rio de Janeiro (RJ), Mila Santana volta-se totalmente a um novo e secreto projeto, que promete reverberar ainda mais sua carreira em seu paĂs de origem. PrĂłxima novamente de sua famĂlia e amigos, Mila pretende elaborar futuros lançamentos inspirada por seu regresso Ă Bahia. “Quero mostrar toda a potĂŞncia e poesia que carrego comigo, sendo uma mulher preta, nordestina e artista. Estou cheia de planos que na hora certa vou compartilhar publicamente, mas desde já posso dizer que estou muito animada em estar de volta em casa e com uma vontade enorme de espalhar minha mĂşsica por todo o paĂs”, conclui a cantora.