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Bolsa Família: Inscritos tem média de pagamento 6 vezes maior nos últimos meses

Bolsa Família: Inscritos tem média de pagamento 6 vezes maior nos últimos meses
Bolsa Família: Inscritos tem média de pagamento 6 vezes maior nos últimos meses – Reprodução

Bolsa Família: Inscritos tem média de pagamento 6 vezes maior nos últimos meses. Quase todos inscritos do Bolsa Família receberam o auxílio emergencial por ser mais vantajoso, em porcentagem foram 95% dos beneficiários, e assim obtiveram bom aumento em sua renda mensal.

O Ministério da economia possui dados, que mostram que o valor médio pago pelo Bolsa Família, em março, foi de R$ 191,86. Sendo isso antes do valor ser incrementado em função da Pandemia do Covid-19.

Entretanto, no mês seguinte a média aumentou para R$ 1.118,66, com ajuda do pagamento do auxílio emergencial, Logo depois em Maio o valor foi de R$ 1.116,19, quase seis vezes o valor médio de março.

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Auxílio emergencial é insustentável, segundo TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU), analisou todo planejamento execução do auxílio emergencial. E por isso, acredita que isso não é sustentável no longo prazo, pois estaria acima até do salário mínimo vigente em R$ 1.045. Portanto, não é conciliável com a realidade de renda média do país.

O TCU expôs em seu relatório de análise que, em média, as famílias beneficiadas pelo auxílio emergencial (incluindo as que não recebem o Bolsa Família) ganharam R$ 840,57, em abril.

Os dados analisados pelo órgão também mostram que 63% do auxílio foram pagos em para apenas um integrante da família; 15% para duas pessoas da casa; 19% foram pagos a mulheres chefes de família (R$ 1.200);

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E apenas 3% se enquadraram como mães chefes de família com outro beneficiário na mesma casa(um filho, por exemplo), recebendo um total de R$ 1.800, valor máximo permitido (R$ 1.200, para ela, e R$ 600, para ele).

Em conclusão, o relatório propõe que é preciso ser mais assertivo em relação ao público-alvo do programa, que é impactado pela baixa integração dos cadastros públicos e pela desatualização do Cadastro Único, do Ministério da Cidadania.

Sendo assim, o TCU acredita que o valor pago é cabível apenas para o momento emergencial e que, se for necessário prolongar a medida, os valores deverão ser reformulados para serem coerentes com a renda familiar média do país.

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