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Calças com repelente serão doadas para grávidas na Bahia

Telas nas janelas, repelentes no corpo e roupas longas. Gestantes não podem mesmo vacilar com o mosquito Aedes aegypti. Mas a tecnologia permite mais: uma pintura que “fecha” toda a casa afastando os mosquitos e um super-repelente que, se usado na lavagem das roupas, também coloca o mosquito para correr. Nesta quinta-feira (3), durante reunião do governo do estado com dirigentes de grupos de comunicação, a Secretaria da Saúde (Sesab) anunciou um plano de doação de duas calças com ação repelente para as gestantes do estado.

Seriam calças confeccionadas e lavadas com a substância adquirida pelo governo e que deve chegar nas próximas duas semanas. Com a compra, distribuição e comercialização desse produto – um repelente com nanotecnologia capaz de, se misturado em tintas para a pintura de casa ou no processo de lavagem de roupas, espantar o mosquito por até quatro anos ou resistir a 80 lavagens no vestuário – a Bahiafarma se tornará a única organização com autorização entre os laboratórios do Mercosul para diluir, envazar e distribuir o repelente.

A ideia é que a ação alcance 30 mil gestantes na Bahia com um custo de mais de R$7 milhões de investimento. Segundo o secretário estadual de saúde, Fabio Villas-Boas, o projeto não é para pôr em prática de imediato. No momento, está se discutindo detalhes da iniciativa para o próximo ano. “É algo que depende de uma fábrica, de toda uma operação”, justifica. O valor por gestação ficaria em torno de R$250. Fábio afirma que a doação das calças será não só uma ação contra o Zika Vírus e a microcefalia, mas também um incentivo para que as mães façam o acompanhante médico pré-natal.

Outra ação apresentada para os comunicadores foi a adaptação do aplicativo Caça Mosquito – já disponível para Android e iOS – para o Windows Phone. Esse é o sistema operacional dos equipamentos de leitura utilizados pelos funcionários da Coelba e da Embasa que passam a ser mobilizados. “Eles fazem visitas em mais de 5,7 milhões de residências e com o aplicativo em mãos vão poder apontar focos de mosquito que precisam ser combatidos”, afirmou o secretário. A Bahia está na 10ª semana epidemiológica, período que é considerado pelos especialistas como o grande pico de infestações do mosquito, por conta de condições climáticas.

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