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Cantora de Simões Filho: Mila Santana faz todas cadeiras virarem no The Voice Brasil

Já é possível notar uma preferência pelo grande público nas redes sociais, e a simõesfilhense já aparece entre as mais querida

Cantora de Simões Filho: Mila Santana faz todas cadeiras virarem no The Voice Brasil

A nova temporada do “The Voice Brasil” 22 estreou com Mila Santana, baiana de Simões Filho. Mila impressionou o público e conseguiu fazer com que todas as cadeiras virassem.

De acordo com O Kotidiano, Mila trouxe um clássico do Jazz “Don’t Cry Baby”, que já na primeira nota fez Gabi Amarantos virar sua cadeira, quem acabou sendo escolhida pela cantora como técnica durante as próximas fazes do programa, durante sua performance trouxe toda personalidade de uma interprete experiente e que já sabia o que estava fazendo, apesar de toda tenção que o palco de um programa de tv traz ao participante.

Cantora de Simões Filho no The Voice Brasil

Já é possível notar uma preferência pelo grande público nas redes sociais, e a simõesfilhense já aparece entre as mais queridas do The Voice Brasil, as próximas apresentações promete muito já que o nível dos competidores desta edição até aqui supera as dos anos anteriores.

Mila Santana canta “Don’t Cry Baby” | Foto: TV Globo

Sobre Mila Santana

Mila Santana é uma cantora brasileira que cresceu no município de Simões Filho (BA), onde iniciou seu contato com o canto aos 7 anos de idade. Tudo começou quando Mila passou a integrar coros e apresentações na igreja do seu bairro e em sua escola. Neste período, desenvolveu suas habilidades com a música sem a ajuda de professores, num processo de aprendizagem totalmente intuitivo e autodidata.

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Anos depois, ao final de sua adolescência, Mila se afastou temporariamente da música e concentrou esforços num curso universitário. O retorno aos microfones aconteceu em 2009, quando ela se jogou de vez como cantora em eventos diversos, decidida a mostrar ao mundo, por conta própria, todo seu talento e paixão pela arte, gravando e compartilhando vídeos caseiros.

Em 2014 foi descoberta por uma companhia de cruzeiros e foi então que iniciou sua turnê de apresentações pelo mundo. Mila Santana percebeu neste trabalho uma oportunidade de amadurecer a voz, encarar diversos públicos e preparar performances versáteis. Sobre este período, ela diz: “O momento no qual eu mais estive imersa na música foi na minha oportunidade de trabalhar em navios de cruzeiros. A carga horária de trabalho é de quatro horas e 30 minutos todos os dias, por seis meses. Eu literalmente respirei a música por 8 anos intensamente, foi a minha escola. O amadurecimento veio com a prática, repetição, aprimoramento e troca. Lá encontrei músicos extremamente experientes que me ajudaram a direcionar e criar uma identidade no meio da black music, jazz e o neosoul”.

Durante o período em que viveu na Europa, compreendeu-se uma mulher imigrante e trouxe essas experiências para sua identidade como cantora. Mila não abre mão dos elementos brasileiros em suas apresentações, todavia percebe que, corriqueiramente, há uma expectativa estereotipada por parte do público sobre sua carreira, numa projeção equivocada a respeito de uma cantora negra e brasileira que apenas cante axé ou samba. Na verdade, os gêneros que circundam o trabalho de Mila são o neo jazz mesclado à sua brasilidade, aproximando-se de um “ R&B com B de Bahia”, ela explica.

É no itinerário do jazz, do soul e do R&B que Mila reconhece sua jornada. Sobre isso, a cantora conta emocionada: “É como se eu já tivesse cantado esses ritmos há muito tempo. Ella Fitzgerald , Billie Holiday, Nina Simone e Sarah Vaughan foram essenciais para essa identificação, já que eu cantava muita música internacional a bordo de cruzeiros. Mas, bem antes do jazz, eu já cantava bossa nova e as influências do jazz estão lá, só que com muito mais swing. Elis Regina foi a minha primeira referência brasileira estudada por conta própria e além dela cito outras referências, como Leny Andrade, Rosa Passos e o cativante soul da Sandra de Sá.” O single autoral “O Seu Lugar”, lançado por Mila em 2021 é uma ótima amostra de seu talento e referências, veja aqui.

Agora, de volta ao Brasil, entre Simões Filho e o Rio de Janeiro (RJ), Mila Santana volta-se totalmente a um novo e secreto projeto, que promete reverberar ainda mais sua carreira em seu país de origem. Próxima novamente de sua família e amigos, Mila pretende elaborar futuros lançamentos inspirada por seu regresso à Bahia. “Quero mostrar toda a potência e poesia que carrego comigo, sendo uma mulher preta, nordestina e artista. Estou cheia de planos que na hora certa vou compartilhar publicamente, mas desde já posso dizer que estou muito animada em estar de volta em casa e com uma vontade enorme de espalhar minha música por todo o país”, conclui a cantora.

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