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Covid-19: Governo permite aquisição de mais 100 milhões de doses de vacina.
O Governo Federal assinou contrato, nesta quinta-feira (07/01), com o Instituto Butantan para a incorporação de mais 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
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De acordo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o contrato prevê a entrega de 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões no decorrer do ano. O ministro reafirmou que o Brasil tem 354 milhões de doses de vacinas asseguradas para este ano, sendo 254 milhões de doses pela Fiocruz em parceria com a Astrazeneca e outras 100 milhões de doses pelo Butantan em parceria com a Sinovac.
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“É o momento que o país precisa estar o mais unido possível. É o momento que a saúde não pode ter bandeiras, não pode ter partido, ideologia. Estamos falando de brasileiros”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello
Ao detalhar a estratégia de vacinação contra a Covid-19, o ministro da Saúde disse que o Governo trabalha incansavelmente no combate à Covid-19. Segundo ele, o Brasil precisa estar unido para vencer a doença.
Pazuello destacou que o Brasil é o único país da América Latina com parque de fabricação de vacinas em grande porte e está investindo nas duas maiores linhas de produção há meses, que são as da Fiocruz e do Butantan.
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“O que nos atende é o que é fabricado no Brasil. Se não for fabricado no Brasil, as quantidades sempre serão ínfimas se comparadas com a necessidade do Brasil”, afirmou o ministro. “Nossos grandes produtores vão produzir juntos algo em torno de 30 milhões por mês, o que é suficiente para executar nosso plano de imunização”, completou.
Pazuello detalhou que o Ministério da Saúde também negocia com laboratórios internacionais, mas explicou que eles têm capacidade de fornecer um número pequeno de doses e a longo prazo. Pazuello citou os laboratórios Moderna, Pfizer e Jansen. O último, por exemplo, entregaria apenas 3 milhões de doses a partir de abril.
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Início da vacinação
Eduardo Pazuello apresentou três cenários para o início da vacinação no Brasil. O primeiro seria a partir de 20 de janeiro. O segundo, de 20 de janeiro a 10 de fevereiro. A terceira data, caso haja percalços no registro de vacinas ou na produção, seria entre 10 de fevereiro e o início de março.
Em relação às seringas para a aplicação da vacina contra a Covid-19, o ministro da Saúde afirmou que não haverá falta desse material.