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Ex-ministro chama ACM Neto de ‘tampinha’

Roberto Amaral, um dos principais líderes do PSB

O ex-ministro Roberto Amaral, um dos principais líderes do PSB, enviou carta aos militantes do partido repudiando convite feito pela legenda ao prefeito de Salvador, ACM Neto.

No documento, Amaral utiliza os termos “bofetada no rosto, “felonia” e “desrespeito aos que lutaram contra o banditismo e o autoritarismo na Bahia” a intenção socialista de ter um herdeiro de Antonio Carlos Magalhães no partido.

Ainda na carta, o ex-ministro vai ainda mais longe. Diz que o ingresso do prefeito ACM Neto no PSB é uma “tentativa de destruir o partido, por dentro, revolvendo suas entranhas, destruindo sua história, desmoralizando seu projeto, rasgando seu programa, agredindo sua militância”.

A oposição feita pela senadora Lídice da Mata também foi comemorada por Amaral. O ex-ministro socialista cita a presidente do PSB baiano como exemplo e chama o prefeito de Salvador de “tampinha”.

Leia a íntegra da carta de Roberto Amaral.

Companheira militante, companheiro militante socialista,
Acabo de ler no blog Vio Mundo que a revista Época, edição que circulou no dia 8, em matéria assinada pelo jornalista Leonel Rocha, anuncia que o atual prefeito de Salvador, ACM Neto, o último rebento do decadente clã comandado por décadas por Antonio Carlos Magalhães, fôra convidado, por um ainda dirigente nacional do PSB, para ingressar em nosso partido. Trata-se de uma felonia, essa tentativa que, apenas como tentativa, já é uma bofetada no rosto de cada uma e cada um dos militantes brasileiros e principalmente baianos. Trata-se de desrespeito aos que lutaram na Bahia contra o banditismo e o autoritarismo de ACM. Como se vê, permanece forte e poderosa a tentativa de destruir nosso partido, por dentro, revolvendo suas entranhas, destruindo sua história, desmoralizando seu projeto, rasgando seu programa, agredindo sua militância. Só a notícia de que ACM foi convidado, já é desgastante. Os liquidacionistas perderam a batalha da fusão, mas prosseguirão até realizar o projeto de acabar com o último partido socialista atuando na política brasileira, se não reagirmos (pode ficar a sigla, pode ficar a sede, pode ficar o pilantra, mas a promessa socialista se esvai). A tática é a mesma que a levada a cabo por outros liquidacionistas para destruir com o Partidão: descaracterizá-lo politicamente. Assim o velho PCB terminou no ataúde do PPS.

A matéria da Época, passados tantos dias, ainda não foi desmentida. Esta é a oportunidade de os militantes se pronunciarem protestando junto à direção nacional de sorte a já estancar outras iniciativas, pois outras virão.
A senadora Lídice da Mata já declarou que o ‘tampinha’ entra por uma janela e ela sai pela porta da frente com toda a militância.

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