Moradores de Simões Filho descobrem golpe ao tentar sacar Auxílio Emergencial na Caixa
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Diversas pessoas em Simões Filho, na Bahia, descobriram que foram vítimas de um golpe ao tentar sacar o Auxílio Emergencial no valor de R$ 600 na Caixa Econômica Federal. Ao chegar no banco verificaram que a conta estava zerada e que alguém já tinha usado o dinheiro por eles. Algumas vítimas registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
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Uma das vítimas foi a babá Miriam Santana. Essa semana ela teria que receber a segunda parcela e foi ao banco em Simões Filho, onde mora, e quando chegou no caixa levou um susto. A conta estava zerada. “Eu estava contando com aquele dinheiro, já tinha planos e quando chego no banco não tem nada. Esse dinheiro faz falta pra mim”, contou a babá.
Uma outro morador de Simões Filho que relatou que o dinheiro sumiu da conta foi o vendedor de picolé Adaílton Santos. Ele está decepcionado com o sumiço do benefício dele. Desempregado e com a família em casa, ele recebeu a primeira parcela no dia 9 de abril. Mas ao chegar na boca do caixa agora no mês de junho não viu nem a cor do dinheiro.
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Um funcionário do banco entregou a seu Adaílton um extrato com a data da compra. No papel tinha o horário e o nome de uma pessoa identificando o local do gasto, mas ele não reconhece nenhum desses dados. “Quando fui olhar o rapaz disse: ‘Aqui o extrato. Olha como usaram o seu dinheiro”. Aí eu disse: ‘E agora?”, contou.
Seguindo a orientação do funcionário do banco, tanto seu Adaílton como dona Miriam, foram até a delegacia e fizeram um boletim de ocorrência.
Todas essas fraudes com o benefício do governo federal são tratados como um caso de polícia e é preciso ter o Boletim de Ocorrência para entregar na agência da Caixa. A Caixa tem que dar uma explicação a essas pessoas. Inicialmente o banco disse que se ficar comprovado que o dinheiro foi usado indevidamente por uma outra pessoa, o beneficiário prejudicado vai receber de volta a quantia de R$600, mas isso leva tempo para uma análise e a burocracia tornar ainda mais difícil a vida de quem não tem nem o que comer em casa em tempos de crise.
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