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Sob ameaças de linchamento, padrinho de criança morta em Salvador é apresentado

Foto: Driele Veiga

Uma grande aglomeração de populares acompanhou a apresentação de Rafael Pinheiro, preso em flagrante pela ocultação do cadáver de Vinícius de Carvalho dos Santos, de dois anos, desaparecido em uma feira no bairro de Itapuã na última sexta-feira (14), na sede da Polícia Civil, na Piedade, na manhã desta quinta-feira (20). Por conta da comoção gerada pelas buscas do garoto e o desfecho do caso, a população clamou por justiça e ameaçou invadir o prédio para linchar o suspeito. A polícia teve que montar um esquema especial de segurança para retirá-lo do local.

Ao delegado Antônio Carlos Santos, Rafael disse que o garoto teria tido um mal súbito e, por isso, o enterrou nas dunas do Abaeté. Ele nega ter matado Vinícius. Agora, a polícia aguarda o resultado dos exames que estão sendo realizados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Eles dirão se a história dele, que alega ter tomado a atitude em um gesto de desespero, por não saber o que dizer aos familiares, faz sentido, ou não.

Durante a investigação, Rafael afirmava estar com Vinícius em uma barraca de verduras na feira e ter soltado da mão dele por um minuto. Quando virou, não a criança teria desaparecido. A polícia trabalhava também com relatos de testemunhas, que disseram ter visto Marcos sendo carregado por um homem para um veículo modelo Corolla na cor preta, onde também estava outra criança. O menino sofria de diabetes, tinha intolerância à lactose e possuía um cisto no pâncreas. Por conta de dores na barriga, ele tomava medicamentos regularmente e seria submetido a uma cirurgia em breve.

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