Valor do salário mínimo em 2024 pode ser maior do que o esperado: veja projeção

Valor do salário mínimo em 2024 pode ser maior do que o esperado: veja projeção

No mês de maio, o Poder Executivo submeteu ao Congresso Nacional um projeto de lei com o objetivo de estabelecer um novo método de cálculo para o reajuste anual do salário mínimo. Caso seja aprovado, isso poderá resultar em um aumento maior do que o previsto inicialmente.

A proposta se baseia na reintrodução da norma que leva em consideração o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a compensação das perdas ocasionadas pela inflação, utilizando o Índice de Preços ao Consumidor (INPC) como ponto de referência.

Segundo o projeto, os ajustes anuais serão determinados levando em conta o INPC dos últimos 12 meses e o PIB do ano anterior, ocorrendo a cada dois anos. A intenção é utilizar o crescimento do PIB e a correção inflacionária como base para os ajustes, o que poderia elevar o salário mínimo para R$ 1.441.

Benefícios do aumento do salário mínimo

Os benefícios do aumento do salário mínimo vão além do impacto financeiro significativo para os cidadãos brasileiros. Essa mudança também tem uma relevância considerável, uma vez que o salário mínimo serve como referência para diversas transferências diretas e benefícios oferecidos pelo Governo Federal, tais como aposentadorias, pensões, seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Mais de 25 milhões de brasileiros recebem benefícios desses programas. Ao anunciar o projeto, o presidente Lula ressaltou que a intenção é assegurar que o reajuste do salário mínimo fique acima da taxa de inflação de forma permanente, contribuindo assim para estimular a economia.

Essa política de valorização do salário mínimo foi estabelecida inicialmente em 2007 e oficialmente transformada em lei em 2011. No entanto, durante o governo de Jair Bolsonaro, houve uma interrupção dessa política.

A atual gestão do país enfatiza a importância de retomar à fórmula de reajuste. O argumento que se coloca é que ela teve um papel fundamental no aumento real de 77% no salário mínimo entre 2003 e 2015. Além disso, essa política auxiliou na redução da desigualdade e na retirada do país do Mapa da Fome, evidenciando seu impacto positivo na vida dos cidadãos.

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