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18 casos da doença que deixa ‘urina preta’ são confirmados na Bahia

18 casos da doença que deixa 'urina preta' são confirmados na Bahia
18 casos da doença que deixa ‘urina preta’ são confirmados na Bahia

18 casos da doença que deixa ‘urina preta’ são confirmados na Bahia

Segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), dezoito casos da doença de Haff, também conhecida como “doença da urina preta”, foram registrados até esta terça-feira (26), na Bahia.

Conforme a Sesab, as notificações foram feitas nos municípios de Alagoinhas (5), Salvador (13), Maraú (1), Mata de São João (1), Simões Filho (1) e São Francisco do Conde (1).

A doença de Haff apresenta como sintomas rigidez muscular frequentemente associada ao aparecimento de urina escura, que resulta de insuficiência renal. Ela se constitui em um tipo de rabdomiólise, nome dado para designar uma síndrome que gera a destruição de fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro das fibras – como eletrólitos, mioglobinas e proteínas no sangue.

Os primeiros sinais e sintomas podem se manifestar nas 24 horas após o consumo de peixe cozido, lagostim e outros frutos do mar contaminados. A enfermidade é considerada emergente e, por ter origem desconhecida, enquadra-se como evento de saúde pública (ESP), sendo considerada de notificação compulsória.

Segundo a Sesab, os 18 casos confirmados entre janeiro e outubro deste ano, são de pacientes de 20 a 79 anos. A faixa etária com mais número de casos é de 35 a 49 anos com sete registros (38,9%), seguida da faixa etária de 20 a 34 anos, com cinco casos (27,8%), e de 50 a 64 anos (22,2%). Entre os casos confirmados 66,7% foram do sexo masculino.

A Sesab recomenda que ao sentir dores musculares e apresentar urina escura após o consumo de peixes ou crustáceos, as pessoas procurem imediatamente uma unidade de saúde.

Tratamento e prevenção

O Ministério da Saúde aponta que a hidratação é “fundamental nas horas seguintes ao aparecimento dos sintomas, uma vez que assim é possível diminuir a concentração da toxina no sangue, o que favorece sua eliminação através da urina”. Em casos mais graves, pode ser preciso fazer hemodiálise.

Na maioria das vezes, o quadro costuma evoluir bem, mas há risco de morte, especialmente em pessoas com comorbidades. O indicado é procurar ajuda logo após o aparecimento dos primeiros sintomas para que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.

Não há nada específico que possa ser feito para evitar a enfermidade. Não existem formas de identificar a toxina: ela não tem cheiro, gosto ou cor e não desaparece após o cozimento da carne. A indicação é reduzir o consumo de peixes ou comprá-los em locais onde se conhece o processo de transporte e guarda.

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