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Após ataques, Bairro de Simões Filho amanhece sem ônibus nesta quinta

Após ataques em que um micro-ônibus foi queimado e dois ônibus depredados, em Simões Filho, no último final de semana, o Bairro de Goes Calmon amanheceu nesta quinta-feira (13), mais uma vez, sem ônibus da empresa Expresso Metropolitano, conforme informações de moradores da localidade.

De acordo com o morador Wagner, na última segunda (10), não teve ônibus para quem precisava voltar do trabalho e nesta quinta-feira (13), o dia começou sem ônibus da linha Goes Calmon – Retiro. “Segundo a empresa, havia uma ameaça de queima de carros da empresa e esse fato é desconhecido. A empresa agora usa esse tipo de argumento para retirar os ônibus da linha, o serviço já é péssimo e a Expresso consegue deixar pior”, reclamou.

“Ademais com todos esses incidentes que aconteceram em Simões Filho nos últimos dias, em Góes Calmon, nada foi registrado ou ameaçado. Essa empresa precisa respeitar o cidadão trabalhador que depende do transporte todos os dias”, completou.

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Ataques

Simões Filho enfrentou uma série de ataques no último domingo (09). O primeiro ataque ocorreu logo pela manhã. De acordo com informações de populares, o micro-ônibus, que trafegava pela avenida Walter Aragão de Souza próximo a creche Hamilton Santana, faz parte do transporte complementar do município, com o número de ordem 58. Ainda segundo informações, homens não identificados pediram parada, renderam o motorista, ordenaram que os passageiros descessem e tocaram fogo no micro-ônibus.

O segundo ataque aconteceu por volta 21:00, por conta da morte do jovem Marcos Vinícius Jorge da Silva, de 23 anos, que foi brutalmente assassinado. Uma hora após o crime, o clima de tensão, pânico e terror tomou conta das imediações da Avenida Elmo Serejo, no trecho Cemitério São Miguel, próximo ao centro da cidade. Uma manifestação teria sido iniciada na região.

Pessoas revoltadas com o crime teria fechado dois ônibus da Expresso Metropolitano. Os veículos foram depredados e atravessados na pista. No momento do ato, houve muita correria e pânico por parte do passageiros dos coletivos e dos transeuntes passavam pelo local. Eu estava no ônibus. Foi pânico geral. O fato só não foi pior porque o carro já estava com mais ou menos umas 15 pessoas”, relatou um passageiro. A manifestação foi controlada pela Polícia Militar que chegou a tempo de evitar que os dois ônibus fossem incendiados pelos manifestantes.

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