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Babá pula do 3º andar de prédio no Imbuí e acusa patroa de cárcere privado

Babá pula do 3º andar de prédio no Imbuí e acusa patroa de cárcere privado
Babá pula do 3º andar de prédio no Imbuí e acusa patroa de cárcere privado | Foto: reprodução Rede Bahia

Babá pula do 3º andar de prédio no Imbuí e acusa patroa de cárcere privado

Uma babá pulou do 3º andar de um prédio residencial, no bairro do Imbuí, em Salvador, na manhã desta quarta-feira, 25. Ela alega que era mantida em cárcere privado pela patroa. O caso ocorreu na rua João José Rescala.

Na ocasião, os policiais militares da 39ª Companhia Independente da Políica MIlitar (39ª CIPM) foram acionados por conta de denúncia de agressão a uma criança, visto que a patroa acusou a babá de ter agredido a sua filha.

Contudo, a babá, em contrapartida, acusou a patroa de cárcere privado e informou que “para escapar foi necessário pular do terceiro andar do prédio”, afirma a PM, por meio de nota.

De acordo com a 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio), a funcionária começou a trabalhar no local há oito dias, mas havia comunicado para a patroa que deixaria o emprego. Aos policiais, ela relatou ter sofrido agressões e ter sido confinada em um cômodo da casa.

A jovem também afirmou que obteve o seu celular retido pela patroa, impossibilitando que ela se comunicasse para comentar o ocorrido. Após o pulo, a mulher foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Estado.

Informações preliminares apontam que a babá tem 25 anos e sofreu fraturas e hematomas após se jogar do prédio. Ela é natural da cidade de Itanagra, no litoral norte baiano, e trabalhava no residencial como empregada doméstica e babá de três crianças.

Ainda no hospital, a vítima informou a polícia que iniciou o trabalho na quinta-feira, 19, e que no sábado, 21, comunicou a patroa que não poderia continuar a trabalhar no imóvel.

A partir deste momento teriam começado as agressões. A defesa da babá afirmou que ela chegou a ser trancada no banheiro.

Raiana detalhou que conseguiu mandar um áudio para a família em um aplicativo de mensagem.

“Oh, meu Deus, chama a polícia. Eu estou sendo agredida aqui. Estou sendo agredida aqui, nega, no trabalho, no Imbuí. Chama a polícia, chama a polícia, por favor, por favor.”
Depois de enviar o áudio a moça revelou que seu celular foi recolhido pela patroa. Os familiares da babá foram para Salvador, mas não conseguiram encontrar o condomínio.

O caso é investigado pela 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio). A patroa foi intimada e será ouvida nesta quinta-feira, 26.

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