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Bahia registra nove casos de H3N2, mas ainda não vive surto da doença, diz Sesab

Bahia registra nove casos de H3N2, mas ainda não vive surto da doença, diz Sesab
Bahia registra nove casos de H3N2, mas ainda não vive surto da doença, diz Sesab

Bahia registra nove casos de H3N2, mas ainda não vive surto da doença, diz Sesab

Dados do último boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica Estadual nesta segunda-feira (13) apontam que a Bahia registra nove casos de Influenza A H3N2. Os casos confirmados ocorreram em Salvador e Lauro de Freitas, sendo cinco do sexo feminino e quatro do sexo masculino, com idades entre 30 e 85 anos.

De acordo com a Sesab, a Bahia ainda não enfrenta um surto de Influenza H3N2. Isso porque, segundo a pasta, 0 parâmetro para se considerar que existe um surto é a notificação de todos os casos em um mesmo território geográfico. No entanto, como a maioria dos casos foram registrados em Salvador, pode-se dizer que a capital vive o início de um surto da doença.

“As vigilâncias estadual e municipal estão monitorando bem de perto para acompanhar essa curva epidêmica. Vale lembrar que as medidas de prevenção não farmacológicas usadas para a prevenção da Covid-19 também servem para a prevenção da Influenza. É fundamental que a população continue investindo no uso de máscara e álcool em gel. A gente também tem a vacina contra a influenza, que é o principal mecanismo de intervenção disponível na saúde pública”, destaca o técnico da coordenação estadual de imunização, Ramon Saavedra.

Segundo a Secretaria de Saúde de Salvador, Somente em 2021 foram registradas 56 ocorrências de influenza no município. No ano, pouco mais de 416 mil pessoas receberam a vacina contra gripe, número que corresponde a 58% de cobertura do público alvo. A meta é imunizar pelo menos 90% do público elegível que reside na cidade.

Principais duvidas sobre a Influenza A H3N2

Para esclarecer todas as dúvidas sobre o tema, a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) preparou um guia com as principais dúvidas relacionadas a doença:

Qual o período de identificação dos nove casos registrados?
Todos os nove casos que evoluíram para internação foram registrados no período entre 19 de novembro e 13 de dezembro.

Todos os casos de H3N2 evoluem para uma internação?
Não. Nem todos os casos de Influenza H3N2 necessitam de internação. Em alguns deles, os sintomas são leves como uma gripe simples, logo não são notificados.

Como é feita a contagem e identificação dos casos de H3N2?
O objeto de monitoramento da Vigilância em Saúde são os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são justamente os casos de gripe que evoluíram para um agravamento é foi necessário a internação. Se houve a internação é necessário, obrigatoriamente, ser notificado. O serviço de rotina da Vigilância faz esse monitoramento baseado no Sivep-Gripe, que é o sistema de informação onde os estabelecimentos de saúde notificam um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Qual a diferença de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG)?
Na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), os principais sintomas são a dispneia/desconforto respiratório, a pressão persistente no tórax ou saturação menor que 95% em ar ambiente, evoluindo para um caso mais grave que, em muitas vezes, necessita de internação. Já no caso da Síndrome Gripal, o quadro se caracteriza por sintomas mais leves, com pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos.

Vacinação

O documento orienta as equipes de saúde para a necessidade de intensificação das ações de vigilância dos casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Há recomendação também para a intensificação vacinal nos municípios que dispõem de estoque, com oferta da vacina influenza para os grupos prioritários não vacinados durante a campanha de 2021.

Esse grupo prioritário é composto por crianças entre 6 meses e 6 anos; gestantes e puérperas; pessoas com 60 anos ou mais; povos indígenas e quilombolas; população privada de liberdade; adolescentes sob medidas socioeducativas; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente.

Na Bahia, de acordo com dados do Painel Influenza do Ministério da Saúde, 5.635.200 doses da vacina Influenza foram distribuídas e 4.838.703 foram aplicadas durante a Campanha da Influenza em 2021, atingindo a cobertura média de 94,3%. Em 2020, a cobertura média alcançou 93,55% do público alvo.

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