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Centro Industrial de Aratu (CIA), em Simões Filho, está abandonado pelo Governo do Estado

Antiga fábrica de reciclagem de PET está em escombros (Foto: Evandro Veiga)

O Centro Industrial de Aratu (CIA), em Simões Filho, na Região Metropolitana e Salvador (RMS), foi criado com o propósito de incentivar o empreendedorismo e gerar mais empregos na cidade e região. Mas a realidade enfrentada pelos empresários do local é bem diferente de seu propósito. Desde que foi criado, as melhorias foram mínima, que nem é possível para perceber.

O abandono do Governo da Bahia e da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), fica evidente quando observamos os diversos empedrenimentos que já não estão instalados no local. Por lá, fecharam as portas unidades da DOW, Alcan, Papaiz, Stepan, P&G, BAHIA PET, Banylsa, Xerox, Taurus, e, em junho deste ano, a Latapack-Ball.

Além das fábricas fechadas, os 250 milhões de metros quadrados (m³) de área expõem um cenário de diversos galpões vazios, vias intransitáveis, cheia de mato, e diversos pontos de desova de cadáveres, que ajudam a colocar Simões Filho como uma das mais violentas do Brasil..

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Enquanto isso, os governos Estadual e Municipal assistem a desindustrialização do CIA, e até o momento não há medidas anunciadas. Apenas promessas de que o Centro Industrial de Aratu (CIA) deve receber investimentos de mais R$ 630 milhões, segundo a SDE.

Há 13 dias a reportagem do SIMÕES FILHO ONLINE solicitou um levantamento da assessoria de comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). A reportagem pediu informações sobre investimentos de empresas que devem se instalar ou ampliar suas unidades em Simões Filho, mas até o momento, a assessoria do órgão não respondeu aos questionamentos.

O CIA

O Centro Industrial de Aratu (CIA) foi fundado em 1967. Em sua área encontra-se em operação o Porto de Aratu, além de empreendimentos dos segmentos químico, metal-mecânico, calçadista, alimentício, metalúrgico, moveleiro, de minerais não metálicos, plásticos, fertilizantes, eletroeletrônicos, bebidas, logística, têxtil, serviços e comércio. Atualmente, são 115 empresas implantadas que, juntas, investiram mais de R$ 2,8 bilhões e geram 10,8 mil empregos diretos.

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