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Corpo da transexual Marina Garlen será sepultado nesta quarta em Simões Filho

 

Marina Garlen, tinha 49 anos, era artista e ativista LGBT

O corpo Marina Garlen, transexual e militante LGBT, será sepultado na tarde desta quarta-feira (3), no Cemitério Municipal de Simões Filho, na Região Metropolitana. De acordo com Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), a burocracia do traslado do corpo foi concluída nesta terça-feira(02).

O corpo de Marina saiu de São Paulo na manhã desta quarta e de Salvador segue para Simões Filho, acompanhado por familiares e amigos. A previsão é que o velório aconteça das 10h às 15h na Praça 7 de Setembro, no Centro. O enterro está marcado para 15h.

Marina Garlen, tinha 49 anos, era artista e ativista LGBT. Natural de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, era a filha mais velha de quatro irmãos. Ela faleceu na madrugada de sábado para domingo, enquanto dormia em um quarto do Hotel Itamaraty, centro da capital paulista. De acordo com laudo técnico do IML a causa morte foi embolia pulmonar e parada respiratória. A Ativista LGBT participava como convidada da Semana da Visibilidade Trans que acontecia na cidade. Marina também ocupava cadeira de Conselheira de Cultura LGBT do Ministério da Cultura.

Na rede Social Facebook, Cerqueira agradeceu a todos que ajudaram na liberação do corpo de Marina, que morreu há dois dias. “O GGB agradece o empenho do Transcidadania de São Paulo, o IML, o Centro de Referência de São Paulo, e em especial, o Governo do Estado da Bahia, através da SEDES, em especial os esforços desde domingo de Anhamona de Brito e Vinicius Alves, trabalho de excelência na condução do processo, humanitário, confortante para nós e em especial para a família da artista e ativista. Desde os primeiros momentos O GGB, foi informado por Vagner Pereira e imediatamente enviamos Dennys Gomes que mora em Cajazeiras e foi confortar logo cedo confortar a família”, diz o texto.

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A Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) divulgou nota de pesar pela morte. “De Marina, ficamos com a lembrança de seu carinho com o próximo, de seu altruísmo e de sua capacidade artística única, tendo nos deixado quando estava em São Paulo, após ter realizado o show de encerramento na Semana da Visibilidade Trans, no dia 29 de janeiro”, diz.

Sobre Marina

Marina, tem um histórico de vida marcado pela luta e pelo preconceito. Aos 16 anos saiu de casa, em Simões Filho, para ganhar o mundo. Pouco tempo depois foi para a Europa, onde morou por 17 anos entre Itália e Portugal. De volta a Bahia, ela trouxe na bagagem o talento para interpretar as grandes divas da música mundial.

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