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Demissão programada: Professores contratados pela Prefeitura de Simões Filho ficarão desempregados

Professores contratados de forma emergencial pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) no segundo semestre deste ano, estão organizando uma manifestação na porta da Prefeitura Municipal de Simões Filho. Segundo eles, os contratos de trabalho se encerram no dia 31 de dezembro – uma especie de demissão programada – e esses profissionais ficarão sem emprego por tempo indeterminado.

Educadores, que preferem não se identificar para evitar represálias, entraram em contato com a reportagem e denunciaram a situação.

“Eles estão divulgando que o prefeito não demitiu ninguém, que vai ser um natal diferente das outras gestões, mas o professor que trabalha tanto vai ficar as ferias toda sem dinheiro. Isso é inadmissível. Enquanto tem gente que fica lá na Secretaria de Educação passeando pra cima e pra baixo, no celular, recebendo sem fazer nada. E ainda publicam que ninguém será demitido. É revoltante”, dispara uma das profissionais.

“Já estamos demitidos. Os contratos estão no RH, no setor pessoal. Todos nós já assinamos e trabalhamos até o dia 31 deste mês. O pior é que não sabemos quando vão recontratar. Este ano enrolou, enrolou, e só contratou quase no fim do ano. E em 2018 como será?”, questiona.

“O que mais choca a gente é porque divulgam que nesta gestão será diferente, que ninguém sera demitido e que todo mundo vai passar um Natal e Réveillon com prosperidade, mas é mentira”, desabafa.

PREFEITURA

Em nota, a Prefeitura de Simões Filho, por meio da Assessoria de Comunicação, informou ao Simões Filho Online que “os profissionais foram contratados em razão da recomendação do Ministério Público de revogar o Processo Seletivo. Nesses casos, de caráter emergencial, a lei permite que o município possa contratar de forma direta e por prazo determinado. Esses profissionais, todos, tinham ciência que a contratação era por prazo determinado e não fazem parte do quadro efetivo”, diz a nota.

A nota ainda acrescenta que “é da essência do contrato regido pelo Reda, a natureza temporária das contratações”.

A assessoria também informou que “quando o município acatou a recomendação do Ministério Público, ficou determinada a contratação para suprir a demanda do ano letivo de 2017. Todos os profissionais contratados temporariamente receberam em dia e de forma integral”, declarou.

“A administração continua analisando o planejamento do ano letivo 2018, pois é necessário considerar o retorno dos professores de licenças prêmio e médica; o número de alunos matriculados e o reordenamento da rede, quando teremos a real noção da necessidade dos profissionais da educação nas nossas unidades escolares”, concluiu a nota da Prefeitura.

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