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Em estado grave, idoso corre risco de morrer por falta de UTI no Hospital de Simões Filho

O quadro é grave. Pois precisa de UTI e os rins pararam de funcionar”. Conta a filha. Ele está internado no Hospital Municipal de Simões Filho

” O município é rico, o dinheiro entra mas nada é feito”. Afirma filha de paciente internado em estado grave.

Mais um caso de sofrimento causado pela falta de estrutura da principal unidade de saúde do município que tem a 5ª maior economia da Bahia. Um idoso de 73 anos, que está internada desde a tarde de ontem, quinta (29), no Hospital Municipal de Simões Filho, região metropolitana de Salvador, corre o risco de morrer. A família atribui a situação à falta de estrutura do hospital. O paciente Anatólio Cardoso, de 73 anos, se encontra entubado precisando de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – hospital de Simões filho não tem – por conta disso, precisa ser transferido urgentemente para outro hospital com mais recursos – aguarda apenas a regulação do Estado que não dispõe de vagas no momento.

Segundo a professora Consuelo, de 34 anos, filha de seu Anatólio, seu pai deu entrada na unidade após passar mal dentro de um ônibus da empresa Expresso Metropolitano. Ela contou que o mesmo estava vindo de Salvador para Simões Filho, cidade onde reside.

Ainda segundo Consuelo, a Expresso Metropolitano prestou todos os primeiros socorros e deu entrada no hospital municipal com seu pai. “Eles entraram em contato com a família e estamos na luta pela vida dele. O quadro é grave. Pois precisa de UTI e os rins pararam de funcionar”. Contou.

A assessoria de comunicação da APMI, empresa que administra o Hospital Municipal de Simões Filho, informou que o paciente deu entrada ontem, dia 29.10.15, no Hospital, levado pelo transporte coletivo da Expresso Metropolitano. O hospital também informou que o mesmo estava inconsciente, com secreção oral espumosa. Atualmente, seu estado de saúde é grave e continua inconsciente. Anatólio está sedado, medicado e assistido por toda equipe de saúde da unidade, aguardando transferência para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Conforme informou o hospital.

Ainda segundo assessoria do orgão, as tentativas para regulação (transferência do paciente) são frequentes. O relatório médico contendo os dados do paciente encontra-se atualizado e lançado em tela para visualização da Central de Regulação do Estado (CERAC).

A administração do hospital ressaltou que é preciso que seja disponibilizado um leito de UTI para ele com urgência. “Mais uma vez, o Hospital vem fazendo todas as intervenções dentro de sua capacidade operacional de uma Unidade de Saúde de Média Complexidade. O recurso solicitado (UTI) é somente disponível em Unidades de Alta Complexidade, como Hospital do Subúrbio, Roberto Santos, dentre outros”. Explicou a administração do hospital.

O Simões Filho Online tentou contato com a prefeitura de Simões Filho para esclarecer sobre a falta de estrutura no Hospital Municipal, mas até a publicação desta reportagem, não obteve resposta.

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