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EXCLUSIVO: Um dia após maior ataque a tiros dos EUA, baianos falam sobre o clima em Vegas

Foto: Arquivo Pessoal

Do Aratu Online, parceiro do Simões Filho Online

O que era para ser uma viagem de diversão e momentos românticos, acabou, em parte, sendo abalada por aquele que já é considerado o maior ataque a tiros da história moderna dos Estados Unidos. Em lua de mel na cidade de Las Vegas – palco do massacre que matou 59 pessoas e deixou mais de 500 feridos na última segunda-feira (2/10) -, os baianos Cynthia e Silvio Pinheiro falaram, com exclusividade ao Aratu Online, sobre o clima na cidade americana pós-tragédia.

Hospedados no hotel Encore Suites, a apenas duas quadras do ocorrido, o casal não presenciou a ‘chuva de balas’. Afinal, ironicamente, celebravam – minutos antes -, a cerimônia de casamento.

Minutos antes da tragédia, o casal celebrava a união

Em Las Vegas desde o último sábado (30/9), Silvio destaca a diferença no ‘clima’ da cidade, a qual encontraram “brilhando e cheia de vida”, antes do ataque. “Após nossa cerimônia de casamento, fomos surpreendidos por essa tristeza. Quando saímos do nosso hotel, vimos a movimentação de carros oficiais, de emergência e pessoas comentando sobre um tiroteio. Como não sabíamos, voltamos para o hotel e ficamos apreensivos, curiosos para saber o que se tratava”, relata Silvio.Segundo ele, mesmo horas após o incidente, o medo e apreensão ainda se mantêm nos semblantes de turistas e moradores. “A cidade amanheceu muito vazia. Comércio fechado, todos os hotéis com revistas nos hóspedes, jatos da força aérea americana ‘cruzando’ o céu o tempo todo e abordagem policial em todos os lugares”, ressalta o empresário.

“Falta humanidade”

Cynthia, por sua vez, ainda se mantém incrédula. A advogada tenta, na medida do possível, tranquilizar amigos e parentes que “não pararam” de ligar, à procura de notícias.

“Que loucura é essa? Me sentindo perdida nesse mundo que tem mostrado um lado tão feio e cruel ultimamente. Mas, amigos, ‘’relaxem’. Está tudo bem comigo. Tudo bem com a gente!”, desabafa a baiana.

“Ouvir na tevê a notícia é uma coisa triste, mas viver no quarteirão ao lado a essas barbaridades é muito mais pesado. Como uma amiga me escreveu: está cada dia mais difícil viver nesse mundo. Falta amor, falta humanidade… O que é isso, meu Deus?”, indaga.

Aos poucos, no entanto, a cidade volta ‘ao normal’, como explica Silvio, em vídeo (ver abaixo). “As pessoas já começam a circular pelas ruas. Mas, onde passamos, o clima ainda é de pesar e tensão”, conclui.

O casal retorna à capital baiana nesta terça-feira (3/10), “sãos e salvos”.

Segundo atirador?

Em entrevista coletiva sobre o caso, o xerife assistente Todd Fasulo falou sobre boatos de que mais de uma pessoa poderia ter participado do ataque e negou que exista qualquer evidência de que alguém tenha ajudado Stephen Paddock. Segundo a polícia, está claro que ele agiu sozinho. Hospedado no 32º andar do Mandala Bay Hotel, o atirador tinha, em seu quarto, à sua disposição 19 armas.

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