O Centro do Simões Filho recebeu nesta segunda-feira (11), um protesto contra o aumento da tarifa no transporte público intermunicipal, que passaram a valer neste início de 2016. A população começou o ano sentindo um peso maior no bolso, já que o Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), autorizou aumento da tarifa.
A manifestação seguiu de forma pacífica a partir das 6:30h até que, pouco depois das 7:10h, começou uma confusão em frente a garagem da empresa Expresso Metropolitano. Houve uma intensa discussão entre o grupo e os seguranças da empresa, mas após alguns minutos, a situação foi controlada e o protesto seguiu de forma pacifica pela cidade.
O protesto começou em frente a garagem da empresa de ônibus Expresso Metropolitano, onde o grupo pintou cartazes e faixas contra o aumento da tarifa de R$ 3,70 para R$ 4,00. Por volta das 7h10, começou uma passeata. Ao som de gritos como “Mãos ao alto, essa tarifa é um assalto” e “Se a tarifa não baixar, a cidade vai parar”, os participantes caminharam pelo centro da cidade e decidiram impedir o trânsito de uma das mais importante avenida, a rua Altamirando de Araujo Ramos, próximo ao Hospital Municipal. Lá, se sentaram no chão e novamente fizeram discursos contra o aumento da tarifa e pediram sua revogação. Em seguida, o grupo se dirigiu até o Ministério Público para entregar um oficio e solicitar uma audiência pública.
A manifestação foi articulada através de um grupo no Facebook. Daniele Sousa, uma das integrantes da comissão organizadora da protesto, falou sobre as reivindicações. “Nossa objetivo é mobilizar a população contra o aumento dessa passagem absurda, em um transporte de má qualidade – toda a população utiliza – não vemos melhoras”. Disse ao Simões Filho Online.
Segundo Douglas Santos, outro integrante do movimento, os ônibus estão velhos e sucateados. “Os veículos são velhos e sucateados – eles vieram de Salvador para serem operados aqui em Simões Filho – são ônibus que prestam um péssimo serviço em razão qualidade”. Destacou o jovem.
Alguns transeuntes que passavam pelo local, apoiou o manifesto. “Visto que a qualidade do transporte coletivo não é condizente com a tarifa, também nos posicionamos contra o aumento e contra a maneira como ele foi feito, no início do ano e sem de fato analisar as demandas dos trabalhadores” Destacou Aline Santos, moradora da cidade.
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Reivindicações
De acordo com a comissão organizadora da manifestação, as reivindicações são: o valor universal da tarifa: R$ 3,30 (para todas as linhas); Fim da integração do roteiro SimõesFilho x Lapa/Barra (voltar a ser separadas); Ampliação das linhas de ônibus (principalmente Paralela, Góes Calmon, Mapele, entre outras que possuem as menores frotas); Domingo ser meia passagem (para todos os passageiros); Cartão Integrado para estudantes (tanto Expresso quanto Cootasf a serem utilizados em um mesmo cartão).
Para os próximos dias, o grupo pretende organizar novos protestos. “Não vamos parar até que atendam nossas reivindicações,entre elas, revogar o aumento. Ainda esta semana faremos novas manifestações pela cidade e esperamos mobilizar muito mais pessoas.” Concluiu.
A empresa Expresso Metropolitano e Agerba ainda não se posicionaram sobre as reivindicações do movimento. A prefeitura também não emitiu nota.
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