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Morre, aos 77 anos, o jornalista Paulo Henrique Amorim

O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu, aos 77 anos, no Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (10/7). De acordo com a sua esposa, a também jornalista Geórgia Pinheiro, ele saiu para jantar na noite de terça e passou mal ao retornar para casa. A principal suspeita é a de que ele tenha sofrido um infarto. Além da esposa, o jornalista também deixa uma filha.

PHA, como era conhecido, iniciou a carreira no jornal A Noite, no Rio de Janeiro, em 1961. Trabalhou em Nova Iorque, nos Estados Unidos, como correspondente internacional para as revistas Realidade e Veja, do Grupo Abril

Na televisão, passou pela emissoras Manchete e Globo, tendo aberto sucursais para esses veículos em Nova Iorque, Estados Unidos. Em 1996, foi trabalhar na Rede Bandeirantes, onde apresentou Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado.

Já em 1999, foi para a TV Cultura, onde comandou o Conversa Afiada, que chegou ser exibido também pela TVE Brasil e na TV NBR. O programa durou até o final de 2002, quando terminou o contrato.

Em 2003, foi contratado pela Rede Record. No canal, apresentou o telejornal Jornal da Record 2ª Edição e o Edição de Notícias. De 2004 até o final de janeiro de 2006, passou a apresentar a revista eletrônica Tudo a Ver. Ainda em 2006, assumiu o comando do programa Domingo Espetacular.

Depois de 13 anos no programa, o jornalista foi afastado no último dia 24. O Amorim não foi demitido e seu contrato tinha validade até 2021. Segundo a coluna de Daniel Castro no site Notícias da TV, nos últimos meses, boatos de que PHA seria demitido por ser um crítico ao governo Bolsonaro haviam aumentado.

De acordo com Castro, em 2014, o afastamento do jornalista teria sido considerado por causa de suas posições políticas de esquerda, expostas em seu blog “Conversa Afiada“. Recentemente, Amorim havia feito uma postagem criticando o ministro da justiça, Sergio Moro, posicionamento contrário ao do proprietário da TV Record, Edir Macedo, que apoia tanto Moro como o presidente Jair Bolsonaro.

A Record confirmou o afastamento, mas negou que os motivos tenham sido políticos.

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