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Pai denuncia escola da filha ao MP por causa da oração do ‘Pai Nosso’ em Simões Filho

O pai de uma aluna, denunciou ao Ministério Público, uma escola em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. O motivo seria a oração do ‘Pai Nosso’ na unidade escolar. O fato deu à escola uma notoriedade e destaque na mídia nacional e internacional.

José Ivanildo Cabral é ateu e acredita que a filha de seis anos pode ser induzida a se tornar religiosa pelo fato de fazer a oração na Escola

José Ivanildo Cabral é ateu e acredita que a filha de seis anos pode ser induzida a se tornar religiosa pelo fato de fazer a oração na Escola. Ele explicou que em casa, a educação da filha é baseada no ateísmo, que significa ausência de crença em divindades.

Segundo ele, a escola onde a menina estuda, pratica rituais religiosos com os estudantes. Ele afirma que o ato é uma falta de respeito. “É uma imposição. Está se colocando algo na cabeça da criança, indo de encontro aos princípios da família”. reclama José Ivanildo.

O caso aconteceu na Escola Municipal Antonio Carlos Magalhães, no Bairro do KM 30. De acordo com a escola, duas vezes na semana acontece o chamado momento Cívico, quando é entoado o Hino nacional e feita a oração do ‘Pai Nosso’ com os alunos. A unidade escolar ressaltou, que os alunos não são obrigados a participar da oração.

No entanto, mesmo sem a obrigação de orar, seu Jose acha a oração uma imposição religiosa. “O Estado é laico, as escolas é um braço do estado e deveria respeitar a laicidade e a diversidade”.

Se para seu José a atitude da escola é um problema, para outros pais de alunos a oração do Pai Nosso é uma boa inciativa. “Acho normal, acho que o Pai nosso não prejudica as crianças em nada”. Opinou mãe de outro aluno que estuda na escola.

O Ministério público informou que está investigando o caso desde o ano passado e que vai recomendar a escolar evitar as oração já que o estado é laico, ou seja, sem orientação religiosa.

Por meio de nota, a secretaria de Educação de Simões Filho informou que não orienta nenhuma prática religiosa dentro das instituições da rede municipal, e que o ocorrido na escola Antônio Carlos Magalhães é um fato isolado.

Ainda por meio da nota, a secretaria informou que a direção da escola realiza duas vezes por semana o “momento cívico”, quando é cantado o hino nacional e feita a oração do “Pai Nosso”, por ser considerada uma oração universal, sem nenhuma conotação religiosa.

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