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Professores da rede municipal fazem manifestação na porta da Prefeitura de Simões Filho; greve pode ser decretada

Foto: Simões Filho Online

Professores da rede municipal de ensino de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (22/03), em frente ao prédio da prefeitura da cidade. Segundo a APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, os professores encontram-se revoltados e insatisfeitos com a possibilidade do não pagamento do piso da categoria, como ocorreu no ano passado. Além disso, a situação precária das escolas municipais foi pauta do protesto.

Foto: Simões Filho Online

Com cartazes e faixas, os docentes também revelaram que estão sem data base, sem reajuste do ticket de alimentação há mais de 4 anos, com as gratificações de cursos e especializações parados, sem condições de trabalho nas escolas, além de outras reivindicações.

O movimento teve inicio na última terça-feira (19/03), em uma assembléia no shopping Milênio, onde foi debatida uma ampla pauta de reivindicações que encontra-se sem um retorno do executivo municipal. No encontro, os professores concordaram em fazer o ato na prefeitura.

Foto: Simões Filho Online

Em uma carta aberta aos pais e mães de alunos do município, os docentes explicaram que “apesar de por muito tempo o Sindicato ter buscado junto à gestão municipal o diálogo com o intuito de melhorar a condição de trabalho, a qualidade da Educação, a valorização dos profissionais, o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional e do Plano de carreira, não obtiveram êxito, em razão do desrespeito e falta de comunicação por parte da gestão municipal”.

Diante do silêncio da prefeitura, os professores já cogitam decretar greve nas Escolas Municipais de Simões Filho e ressaltam que “deste modo, só resta à categoria ir a luta, paralisando suas atividades e conclamando a gestão municipal a abrir a mesa de negociação e evitar o prejuízo aos alunos, professores e funcionários”.

Ainda na carta, o sindicato afirma que uma das grandes motivações para o movimento da categoria no âmbito nacional é o ataque do Governo Federal que impõe a Reforma Trabalhista e agora quer acabar com a aposentadoria dos trabalhadores. Segundo eles, hoje o dia é de resistência contra a PEC 06/2019 que propõe idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com aumento do tempo de contribuição de 15 para 25 anos.

Foto: Simões Filho Online

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