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Simões Filho diminui investimento na saúde, aponta CFM; gasto é de R$ 1,16 por habitante

A cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), diminuiu o investimento na saúde. Segundo o cálculo feito, a partir de dados oficiais, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e divulgado na última segunda-feira (21/01), durante todo o ano de 2017, o gasto anual por habitante com saúde no município foi de R$ 418,25, o que coloca a cidade entre os municípios que menos investe na saúde da população.

R$ 1,16 ao dia: esse é o valor per capita (por pessoa) destinado pela Prefeitura Municipal de Simões Filho para cobrir as despesas com saúde dos mais de 136 mil habitantes da cidade. Esse é o resultado de uma análise detalhada das informações mais recentes disponíveis, relativas às contas públicas do segmento em 2017.

O levantamento ainda compara o investimento que foi realizado em anos anteriores. Os números mostram que em 2017, o município diminuiu o investimento na saúde da população. O investimento feito no ano de 2017, foi inferior aos investimentos realizados em 2013, 2014, 2015 e 2016, conforme a tabela abaixo divulgada pelo CFM.

As informações contabilizadas pelo Conselho consideraram as despesas em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde. Pela lei, cada cidade deve investir percentuais mínimos dos recursos arrecadados com impostos e transferências constitucionais e legais na área.

O levantamento indica, por exemplo, que os municípios menores (em termos populacionais) arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior. Em 2017, nas cidades com menos de cinco mil habitantes, as prefeituras gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão – quase o dobro da média nacional R$ 403,37. Além disso, os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram uma maior participação no financiamento do gasto público em saúde, consequência, principalmente, de sua maior capacidade de arrecadação.

Ranking das capitais – Entre as capitais, Campo Grande (MS) assume a primeira posição, com gasto um anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares aparecem São Paulo (SP) e Teresina (PI), onde a gestão local desembolsou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.

Em desvantagem, estão situadas Macapá (AP), com R$ 156,67; Rio Branco (AC), com R$ 214,36; além de Salvador (BA) e Belém (PA), onde os valores ficaram próximos de R$ 245 por pessoa.

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