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Aposentados do INSS e militares estão liberados para trabalhar nos postos

Aposentados do INSS e militares estão liberados para trabalhar nos postos
Aposentados do INSS e militares estão liberados para trabalhar nos postos

Aposentados do INSS e militares estão liberados para trabalhar nos postos.

O Tribunal de Contas da União (TCU) liberou, nesta quarta-feira (27/05), a contratação emergencial de militares da reserva e aposentados para ajudar no atendimento aos beneficiários do INSS e, com isso reduzir as filas.

Os ministros da Corte seguiram o relator do processo, Bruno Dantas, e não atenderam ao pedido de medida cautelar do Ministério Público junto ao TCU no sentido de suspender a participação de servidores das Forças Armadas nesse trabalho. Os ministros decidiram que continuarão examinando o caso sob o ponto de vista técnico.

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Com isso, está mantida a divulgação do resultado final do processo seletivo pelo INSS. Dados da instituição previdenciária mostram que, até a semana passada, havia 1,5 milhão de benefícios em análise.

Cronograma

De acordo com o cronograma em vigor, o início das atividades dos aposentados da carreira do seguro social está previsto para o próximo dia 8 de junho.

Esses servidores temporários trabalharão exclusivamente no exame de requerimentos, o que deve acelerar a resposta aos segurados. A expectativa é que, até outubro deste ano, o estoque de benefícios aguardando análise há mais de 45 dias seja zerado.

Não há, ainda, data para a assinatura dos contratos com os militares. Esses profissionais trabalharão no atendimento ao público e apoio operacional.

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Em seu voto, Bruno Dantas comentou que a matéria é polêmica e lembrou que uma das argumentações do Ministério Público é que a contratação de militares fere o princípio constitucional da isonomia. Isto porque o edital restringe o processo de convocação um grupo específico. Mas recomendou o indeferimento do pedido de suspensão, embora o tema continue sendo analisado tecnicamente pelo TCU.

“O melhor a ser feito no momento é indeferir a medida cautelar”, afirmou.

Procurado, o INSS não se manifestou sobre a decisão.

Fonte: O Globo

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