Auxílio Emergencial: Quem sãos os 700 mil do Bolsa Família que não vão receber a terceira parcela
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Auxílio Emergencial: Quem sãos os 700 mil do Bolsa Família não vão receber a terceira parcela.
A Caixa Econômica Federal tem informado por meio de várias coletivas de imprensa, realizadas nas últimas semanas, que cerca de 700 mil beneficiários que fazem parte do programa Bolsa Família tiveram o Auxílio Emergencial de R$ 600 negado. Desta forma, ficarão de fora do pagamento da terceira parcela do beneficio.
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A estatal Dataprev é a responsável por fazer a análise dos pedidos para entrar no programa Auxílio Emergencial, e os motivos para este não recebimento ao auxílio estão relacionados com critérios como: renda e vínculo empregatício.
Assim sendo, se o cidadão não atender aos requisitos que foram divulgados pela Caixa Econômica para poderem receber o auxílio emergencial, ficará de fora do pagamento do benefício. Contudo, também o critério para ser um beneficiário do Bolsa Família é justamente a baixa renda, sendo o programa direcionado a famílias mais pobres do país.
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Critérios
O site do Governo Federal afirma que todas as famílias que possuem renda per capita de até R$ 89,00 por mês e também as famílias com renda por indivíduo entre R$ 89,01 e R$ 178,00 por mês, desde que tenham em casa crianças ou adolescentes até os 17 anos, atendem aos critérios exigidos para ingressarem no Bolsa Família.
O portal IG questionou à Dataprev sobre ter negado do Auxílio Emergencial de R$ 600 para 700 mil pessoas que recebem pelo Bolsa Família. A Dataprev respondeu: “É importante esclarecer que a Lei n. 13.982/20 prevê que todos os cidadãos precisam atender os critérios de elegibilidade para serem habilitados a receber o auxílio emergencial”.
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Bolsa Família: possíveis motivos de ter sido negado o auxílio
- Conseguiu emprego com carteira assinada.
- Passou a ter renda acima dos critérios do programa auxílio emergencial
>Afinal, aposentados e BPC podem ou não pegar os R$600 de Auxílio?
Para Jefferson Mariano, professor e doutor em desenvolvimento econômico pela Unicamp, essas 700 mil pessoas podem ter sido reprovados por estarem em algum trabalho formal, mas ele frisa que isto é bem pouco provável.
“No Bolsa Família, o critério é o rendimento domiciliar per capita. Mas ela pode, por exemplo, ter vínculo formal, recebendo salário mínimo. Nesse critério, ela já estaria fora do auxílio emergencial – porém, ainda elegível no Bolsa Família. É possível, mas pouco provável nessa intensidade”, comentou Mariano sobre o número de negativas, a 700 mil pessoas do Bolsa Família.
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Novo Bolsa Família, o Renda Brasil
O programa passa por uma reformulação, divulgada pelo ministro da economia, Paulo Guedes. Sendo assim, o Bolsa Família deve mudar de nome e passar a ser chamado de “Renda Brasil”.
O novo programa deve incluir 39 milhões pessoas de baixa renda.
- Novo nome – Renda Brasil;
- Quem terá direito – famílias de baixa renda. Quase 40 milhões de pessoas;;
- Bolsa Família vai acabar? – continuará a ser pago, com novo nome;
- Como será pago – na Caixa Econômica Federal”;
- Qual será o valor – ainda será definido.
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