Ao ser questionado sobre o assunto, na manhã desta sexta-feira (24/1), o presidente disse a jornalistas, em Nova Délhi, na Índia, que está descartado o aumento de imposto sobre cerveja, cigarro e itens com açúcar.
“Ô Moro, aumentar a cerveja não, hein Moro..”, disse Bolsonaro, confundindo Guedes com o ministro da Justiça. “Acho que o Moro gosta de uma cervejinha…será que ele gosta?”. Segundo Bolsonaro, a orientação do governo é não “teremos qualquer nenhuma majoração de carga tributária”. Depois, reiterou, acertando o nome do ministro: “Ô Paulo Guedes, eu te sigo 99%, mas aumento no preço da cerveja, não”.
Em sua defesa, Guedes havia dito que pediu para a equipe simular produtos com adição de açúcar que poderiam ser taxados estão refrigerantes, sorvetes e chocolates, considerados um fator para a obesidade no país. “Bens que fazem mal para a saúde, como os acadêmicos chamam os tributos sobre esses produtos atraentes. Caso as pessoas queiram fumar, têm hospital lá na frente”. Ainda segundo o ministro, a proposta do governo para a Reforma Tributária estaria próxima de chegar a uma conclusão e deveria ser enviada no próximo mês.