Palavras como demissão passam bem longe dos corredores de algumas empresas de prestação de serviços. Bom exemplo é o Call Center, setor que registra contratações regulares, apesar da instabilidade econômica mundial.
Trata-se ainda de uma área bastante democrática na hora de recrutar profissionais, dando oportunidade tanto para jovens que buscam ingressar pela primeira vez no mercado de trabalho quanto para profissionais mais maduros, muitas vezes discriminados por conta da idade avançada.
Para o coordenador de Recursos Humanos da Tel Telemática e Marketing, Fernando Alves, realmente as oportunidades estão disponíveis para todos. Porém, profissionais com objetivos de vida bem traçados poderão ir além da simples inserção no mercado, trilhando um crescimento rápido dentro da área operacional ou até mesmo para outros setores como RH, TI, Planejamento e Administrativo.
Exemplo disto é Karina Fernandes. Ela iniciou na empresa como operadora de telemarketing, em 2013. Há quatro meses, participou de um processo seletivo interno da Tel denominado “Decola” e foi aprovada para o cargo de supervisora de vendas. “Quando entrei na organização pensei que seria apenas por um curto período, mas percebi uma perspectiva de crescimento e busquei novas oportunidades”, diz.
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Para ser promovida, ela sempre se pautou pela qualidade nos serviços prestados, bom relacionamento com clientes e colaboradores e busca incessante por resultados. Na transição de cargo, adquiriu não apenas uma nova função, mas muita responsabilidade. “Muda tudo: postura, vestimenta”, afirma Karina.
“Profissionais precisam demonstrar energia, entusiasmo, comprometimento e desejo de construir uma carreira de sucesso”
Para Karina, o desenvolvimento de carreira depende da própria pessoa. “No dia a dia, é preciso mostrar diferenciais. Digo sempre que cabe ao profissional vender a própria imagem”, exemplifica.
Quem também aposta em programas de aceleração de carreira para retenção de talentos é a CSU. “Para isto, criamos o Crescer Talentos, que possibilita a inscrição dos colaboradores em processos seletivos internos, gerando promoções, principalmente para os cargos de supervisão”, diz Paulo César Corrêa, diretor de Recursos Humanos da CSU.
Sem experiência
O coordenador de RH da Tel Telemática lembra que muitas empresas não exigem experiência prévia, especialmente para as funções operacionais, porém existem critérios bem definidos para quem busca uma vaga no setor, tais como boa dicção, conhecimentos em informática, equilíbrio emocional, capacidade de trabalhar em grupo e resiliência. “Nossos candidatos são submetidos a avaliações de conhecimentos gerais, provas de Português, Matemática e Informática.”
Já Corrêa ressalta outros diferenciais na hora de se observar os candidatos. “Buscamos pessoas ousadas, rápidas, de fácil aprendizado, com sede de conhecimento e antenadas com as novidades do mercado.”
De acordo o diretor de RH da CSU, estas características são identificadas em seleções rigorosas que propõem a absorção dos melhores talentos para as unidades de negócio. “Os profissionais precisam ser dotados de energia, entusiasmo e ideias que resultem em um maior valor agregado aos nossos clientes e na obtenção dos melhores resultados. A CSU proporciona um ambiente favorável para que seus colaboradores trabalhem com energia, criatividade e comprometimento para que, assim, atinjam objetivos ambiciosos em sua carreira”, diz.
Essa ambição, para o coordenador de RH da Tel Telemática, passa ainda pela dedicação do profissional em conhecer não somente o seu produto ou cliente de atuação, mas entender de forma macro o funcionamento do setor. “É preciso também investir em cursos que potencializarão suas competências e, sobretudo, demonstrar no seu cotidiano o desejo de construir uma trajetória de sucesso”, finaliza.
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