Há mais de uma semana que os trabalhadores da Taurus, localizada em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), permanecem acampados no portão principal da empresa para garantir o pagamento das rescisões trabalhistas. O acampamento foi montado depois que a empresa anunciou a decisão de fechar a unidade e demitir os 78 trabalhadores, no dia 03 de dezembro.
De acordo o Sindiquímica, o sindicato que representa a categoria, os demitidos pretendem continuar no local até que sejam atendidas todas as reivindicações encaminhadas à direção da empresa pelo Sindiquímica
Ainda segundo o sindicato, os representantes da empresa, na Bahia, participaram de algumas reuniões com categoria, mas até o momento nada foi resolvido. “Eles responsabilizam o Conselho Administrativo pela condução do processo e falta de informação” afirma o sindicato.
Além das rescisões dos desligados, os sindicalistas querem solução para os doentes ocupacionais e trabalhadores com estabilidade. Até o momento, a Taurus não informou como pretende resolver a situação desses casos especiais.
O Sindiquímica criticou o comportamento da Taurus porque não comunicou o desligamento dos funcionários. Conforme o sindicato, poucos dias antes de anunciar o fechamento da unidade, a empresa tinha se reunido com os sindicalistas e o assunto sequer foi mencionado.
Preocupados com a extinção dos empregos em Simões Filho, o sindicato se reuniu com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Luisa Maia, no dia 06, para discutir o assunto. Na reunião, os representantes da empresa mantiveram a decisão de encerrar as atividades e as demissões dos trabalhadores.
A fábrica produzia capacetes para motociclistas.