De acordo com relato de Néa Moura, seu filho, que estuda no Colégio Manuel de Jesus, embarcou em um coletivo da empresa VSA, e ao chegar no bairro onde mora pediu parada ao motorista, mas quando o estudante estava descendo, o veículo teria sido arrastado de forma repentina, o suficiente para o adolescente se desequilibrar e cair.
“Meu filho vinha da escola no coletivo, pediu parada aqui em palmares, o motorista parou fora do ponto, quando ele [meu filho] ia descendo, ele [o motorista] arrastou o ônibus. Meu filho caiu de cara no asfalto, quebrou o óculos, o celular, rasgou a calça e se machucou todo. O motorista não deu socorro”, desabafa ela.
“O motorista simplesmente disse que estava com pressa, que o menino tinha pulado do ônibus, e que era para ele se virar. Pegou o veículo e foi embora. Tenho várias pessoas que viram e falaram que meu filho não pulou. O motorista parou fora do ponto e ainda arrastou o carro. Levei meu filho para o Hospital, tomou cinco pontos do lado e teve vários ferimentos”, completou.
Néa Moura revelou que não só ela está indignada, mas todos que usam o transporte coletivo. “Esses coletivos estão deixando a desejar. E só vão tomar uma providencia quando uma pessoa morrer”, concluiu.