Sem medicamentos nos postos, Prefeito de Simões Filho gasta quase meio milhão com bandas – Veja valores

Mesmo no momento em que o caos na saúde castiga impiedosamente a população, com os efeitos da falta de medicamento nas unidades básicas e na Farmácia da Secretária Municipal de Saúde, o prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino – Dinha (PMDB), vai gastar R$ 464 mil somente por shows de Aviões do Forró, Harmonia do Samba, Estakazero e Daniel Vieira, que vão se apresentar durante as comemorações do 56 anos de emancipação política da cidade. A festa vai acontecer entre os dias 03 e 05 de novembro.

Conforme publicado no Diário Oficial do Município, só para contratar a Banda Aviões do Forró, que se apresentará no dia (03/11), o poder público municipal deve pagar R$ 230 mil para 1h40mim de show. A Banda Harmonia do Samba receberá o cachê de R$ 100 mil para 1h30mim de apresentação no dia (04/11). Um pouco menos que isso é a batida de Estakazero, que tem contrato de 79 mil para tocar no dia (04/11), também com duração 1h30mim. Por fim, Daniel Vieira vai faturar R$ 55 mil por uma hora de participação na festa.

Para contratar as atrações, a prefeitura autorizou um contrato com Inexigibilidade de Licitação com as bandas. Inexigibilidade é uma modalidade que a Lei de Licitações desobriga a Administração de realizar o procedimento licitatório, por inviabilidade de competição. Se não há competidores, não é necessária a licitação.

Artistas locais terão cachês mais modestos, mas ainda não tiveram nomes e nem valores divulgados. A prefeitura ainda não informou o custo total para a realização do evento, que deve ultrapassar a casa do 600 mil, envolvendo toda estrutura que precisará ser montada para o aniversário da cidade.

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CAOS NA SAÚDE

Os gastos com os três dias de festa contrastam com a situação da saúde do município, comandado pelo prefeito Diógenes Tolentino – Dinha (PMDB). A população tem reclamado que não está conseguindo marcar serviços básicos com exames e consultas médicas, alem da falta de medicamentos nos postos e na farmácia básica do município, que já alcança os 10 meses do governo do atual gestor. A maioria dessas pessoas são de baixa renda e não possuem condições de comprar o remédio que necessita. Ao enfrentar essas dificuldades, muitas delas chegam afirmar que há riscos de morte por causa da falta desses remédios. Veja casos aqui.

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