Os moradores de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), convivem com uma linha férrea que passa pelo Centro da cidade. São mais de 10 quilômetros de trilhos que cortam o município ao meio. Mas o moradores do entorno do Estádio Municipal Edgar Santos, estão vivendo um grande transtorno. Isso porque, segundo eles, a empresa que administra a ferrovia fechou a passagem que os moradores utilizavam para acessar o comércio e o ponto de ônibus.
“Eles colocaram piquetes, interditaram a passagem e querem que a gente utilize a passarela. Aqui por exemplo, moram idosos e pessoas com labirintite. Essa pessoas não têm condições de utilizar a passarela. Além disso, não há motivos para fechar a nossa passagem por cima dos trilhos. Nunca houve um acidente. Não há histórico de acidentes no local, portanto, não entendo essa decisão da empresa”, disse um morador.
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Ainda segundo a comunidade, a prefeitura da cidade já está ciente da situação e uma reunião deve ser realizada com representantes da empresa VLI, prefeitura e moradores.
Passarelas enferrujadas
Ao todo, são quatro passarelas. Todas foram construídas na gestão do ex-prefeito Edson Almeida e do prefeito Dinha, que não ocasião era o vice-prefeito. A população local sempre tentou entender o que motivou a construção dos equipamentos, tenda em vista que nunca foi utilizada de forma efetiva pela comunidade.
Atualmente, todas elas estão enferrujadas e com a estrutura comprometida causando insegurança aos moradores. Além disso, os moradores têm medo de passar no local, principalmente à noite por causa de assaltos.