“Infelizmente estamos comprando remédio [pomada], pois o hospital não fornece. Compramos duas caixas de pomada para ajudar na cura da mão. Se acabar teremos que comprar, por enquanto ainda tem e estamos usando. O hospital não dispõe, infelizmente. É de responsabilidade deles, mas se a gente esperar vai piorar o processo de cicatrização do braço dela”, disse.
“Ela ainda não está em condições de fazer o cateterismo. Vamos esperar a melhora da mão de minha vó para fazer o procedimento cirúrgico”, completou.
Após repercussão do caso devido a reportagem do SIMÕES FILHO ONLINE, Diego Bispo disse que nesta terça-feira (12), a idosa passou a ter um melhor atendimento, contudo não está havendo melhora na mão de dona Valdeci. “Hoje foram três médicos, três enfermeiros, todo mundo querendo saber o que está acontecendo. Mas a minha avó não está dormindo direito – está chorando muito de dor porque a mão continua inchada – só melhora quando passa a pomada, que já esta acabando e a família vai ter que comprar o medicamento de novo”, concluiu.
Veja o vídeo e entenda o caso
Enquanto aguardava pela regulação, a idosa acabou vivendo o que se tornou um verdadeiro pesadelo em sua vida. A família da paciente afirma que um técnico de enfermagem do Hospital Municipal de Simões Filho, ao instalar um acesso intravenoso da idosa acabou atingindo uma de suas artérias, deixando a mão da paciente deformada [inchada], o que impediu inclusive, que a idosa passasse por um procedimento cirúrgico – o cateterismo.
Não é primeira vez
Na madrugada do dia 16 de fevereiro deste ano o SIMÕES FILHO ONLINE recebeu uma denuncia da dona de casa Adriana Santos, de 37 anos, que levou o filho, Willian Pietro dos Santos, de apenas 5 anos, à Emergência do Hospital Municipal de Simões Filho (HMSF), localizado na Avenida Washington Luis, no Centro da cidade.
A criança, que estava com febre e apresentando sinais de cansaço, chegou a unidade de saúde por volta da meia-noite, passou pela triagem, e só foi atendida por um médico já por volta das 3 horas da madrugada. Mas a pior notícia só veio na sala de medicação por volta das 4 horas, a enfermeira informou que não tinha Dipirona e Profenid – e que por isso o filho de Adriana não seria medicado.A mãe foi orientada a levar o filho para casa e comprar os medicamentos em uma farmácia assim que o dia amanhecer.
“Quando eu entrei na sala de medicação, a menina disse que no momento não tinha esses dois remédios no hospital. A médica mandou eu vim para casa esperar amanhecer o dia para eu ir a farmácia e comprar esses dois medicamentos para dar ao meu filho”, disse Adriana na ocasião.