Justiça condena dez fraudadores do INSS a 93 anos de prisão
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Justiça condena dez fraudadores do INSS a 93 anos de prisão.
A 1ª Vara da Justiça Federal condenou dez fraudadores da Previdência Social flagrados pela Operação Grande Família, realizada pela Força-Tarefa Previdenciária. Dois deles eram servidores do INSS. A investigação revelou que a ação criminosa atingiu 639 benefícios previdenciários e assistenciais – entre aposentadorias, pensões e BPC/LOAS –, gerando prejuízo de R$ 26,2 milhões.
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A primeira sentença foi proferida em novembro de 2019 e a segunda, em fevereiro de 2020. Foram determinadas penas de prisão, multa, perdimento de bens e perda de função pública.
Um dos servidores do INSS foi condenado a prisão, multa e a perda da função pública. O outro, que já se encontra aposentado, foi condenado a prisão e a pagamento de multa.
Somadas, as penas de reclusão determinadas pela Justiça Federal totalizam mais de 93 anos. Entre os bens tomados estão três apartamentos e dois veículos.
A Operação Grande Família desarticulou uma quadrilha especializada em fraudar benefícios previdenciários e assistenciais do INSS. A investigação descobriu que a quadrilha fraudara 639 benefícios. A Justiça Federal determinou a imediata suspensão desses benefícios, medida que evitou prejuízo futuro estimado em R$ 80,6 milhões.