Com meta de baratear cesta básica, governo federal lança programa de combate à fome

Com meta de baratear cesta básica, governo federal lança programa de combate à fome

O Ministro responsável pelo Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, apresentou em detalhes o programa denominado “Brasil Sem Fome“, o qual está programado para ser lançado no estado do Piauí.

Essa representa uma iniciativa política que envolve a colaboração de 24 ministérios distintos, sendo que o lançamento oficial está agendado para o dia 31 de agosto, na cidade de Teresina. O evento contará com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de diversos outros ministros do governo.

Wellington Dias explicou que a coordenação do programa foi atribuída a ele, com a aprovação da câmara interministerial e a confiança do presidente Lula. Além de apresentar o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente escolheu o Piauí como palco para introduzir e lançar o plano “Brasil Sem Fome”.

Como funciona o Brasil Sem Fome

O plano em questão é uma iniciativa abrangente que incorpora 32 programas diferentes, incluindo o conhecido Bolsa Família. Seu objetivo central é efetuar transferências de renda que permitam às famílias adquirirem alimentos e, ao mesmo tempo, injetar dinheiro na economia local.

Uma característica inovadora desse projeto de combate à fome é o estímulo à produção alimentar. Wellington Dias destacou que há atualizações no programa nacional de alimentação escolar, bem como no programa de aquisição de alimentos.

Outro aspecto relevante é o plano de produção, que visa determinar quais produtos o Brasil deve priorizar para exportação e consumo interno, fazendo assim reduzir os preços dos itens básicos da cesta alimentar. Dentro dessa abordagem, também está prevista uma implementação de tecnologia agrícola, especialmente voltada para os pequenos produtores.

O Ministro enfatizou que medidas como a redução das taxas de juros visam diminuir o preço da cesta básica, enquanto a garantia de aquisição de alimentos diretamente dos produtores visa evitar quedas excessivas nos preços e equilibrar o suficiente de alimentos que estavam em falta. Ele exige, por exemplo, a regularização do fornecimento de milho e os esforços em andamento para regularizar o fornecimento de arroz, feijão, rendimentos de mandioca e hortaliças, que enfrentaram deficiências e aumento de preços desde o início de 2023.

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