De acordo com o senador, a falta de dinheiro para o CNPq tem sido tratada com prioridade pelo Executivo, mas os remanejamentos de recursos comprometem seriamente o orçamento da instituição, que não consegue cumprir seus compromissos. Para ele, o governo federal precisa honrar o acordo feito na ocasião da votação do projeto de lei que autorizou a abertura de crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões para vários programas (PLN 4/2019), além de garantir recursos ao CNPq.
— Não se faz pesquisa só com bolsa. Você tem que ter fomento, tem que ter recurso para matéria-prima, insumos, equipamentos, manutenção. Se o Brasil realmente quiser avançar, se o Brasil pretende ser um dia ser um país desenvolvido, não podemos continuar como estamos, cortando orçamento cada vez mais da ciência e da tecnologia. Não tem lógica — ressaltou.