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INSS usa automação para analisar processos e pega beneficiários de SURPRESA

Entre 2022 e 2023, a taxa de análise automática de benefícios aumentou de 17% para 23%, graças à utilização de tecnologias avançadas.

INSS usa automação para analisar processos e pega beneficiários de SURPRESA

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um órgão governamental encarregado de conceder benefícios aos cidadãos brasileiros. Nos últimos anos, o INSS tem implementado a automação em seus processos, adotando inteligência artificial para agilizar as análises de benefícios.

Entre 2022 e 2023, a taxa de análise automática de benefícios aumentou de 17% para 23%, graças à utilização de tecnologias avançadas. A meta estabelecida pelo órgão é alcançar 50% de automação nas análises até o ano de 2026, um aumento significativo em relação ao patamar de 10% registrado em 2021.

Benefícios analisados ​​automaticamente

Dentre os mais de cem benefícios concedidos pelo INSS, oito deles são analisados ​​automaticamente. Esses benefícios incluem aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-reclusão para pessoa com deficiência, BPC (Benefício de Prestação Continuada) para pessoa com deficiência, BPC para idoso e salário-maternidade.

A agilidade fornecida pela análise automática é considerada um benefício significativo para os cidadãos, pois permite que seus pedidos sejam atendidos de forma rápida. No entanto, essa celeridade também pode levar a distorções. Um exemplo disso é o caso de um trabalhador de 53 anos que teve seu benefício negado em apenas seis minutos.

O INSS alega que houve um equívoco na solicitação da aposentadoria e enfatiza que a análise automática se baseia nas informações fornecidas pelo seguro no momento da solicitação do benefício.

Servidores do INSS criticam uso de robôs

Embora a automação tenha sido integrada com a intenção de melhorar a eficiência, alguns servidores administrativos do INSS criticam o uso de robôs na concessão de benefícios. Eles defendem uma análise minuciosa dos pedidos, mas argumentam que a escassez de pessoal impede esse procedimento. O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP) alega que, mesmo com altos investimentos em tecnologia, o uso de robôs não se compara à atenção dedicada por um técnico na análise.

Se um benefício for negativado pelo INSS, o segurado tem algumas opções para contestar a decisão. Ele pode seguir da negativa na Junta de Recursos do CRPS (Conselho de Recursos da Previdência Social), buscar a concessão diretamente no Judiciário ou esperar 30 dias e, em seguida, fazer uma nova solicitação.

A automação é uma realidade que veio para ficar no INSS, de acordo com o sindicato. No entanto, o desafio está em equilibrar a eficiência fornecida pela tecnologia com a necessidade de uma análise cuidadosa e individualizada dos pedidos de benefício.

Em suma, a automação dos serviços do INSS traz benefícios e desafios. Enquanto a rapidez e a eficiência são pontos positivos, a possibilidade de erros e a falta de análise humana são aspectos que precisam ser aprimorados. A evolução da tecnologia deve caminhar lado a lado com a capacitação dos profissionais e o estabelecimento de processos claros e justos.

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