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Orgulho Baiano: Isaquias Queiroz e Hebert Conceição conquistam ouro em Tóquio

Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão).

Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

Essa é a 4ª medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

“Muito feliz de poder ganhar essa medalha de ouro para o Brasil. Uma emoção muito grande, me dediquei muito desde 2016 até o exato momento. A medalha no C2 não veio. Nosso objetivo era representar nosso querido treinador, Jesus Morlán, que faleceu em 2018 e conquistou 9 medalhas importantes, com essa de hoje, na nossa carreira. Muito feliz de poder realizar esse sonho”, disse o atleta baiano, ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), após a prova.

Ouro no Box por Nocaute

Já no Box a Bahia brilhou mais uma vez com o boxeador Hebert Conceição conquistou a medalha de ouro na categoria peso médio (até 75kg) nos Jogos de Tóquio, neste sábado, ao derrotar com nocaute espetacular no terceiro assalto o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.

Com esta vitória, o baiano, de 23 anos, repete a conquista de Robson Conceição nos Jogos Rio-2016 e se torna o segundo brasileiro campeão olímpico no boxe.

Esta também é a segunda medalha do país na modalidade nas Olimpíadas na capital japonesa, depois do bronze conquistado pelo paulista Abner Teixeira na categoria peso pesado (até 91kg).

Na luta pelo ouro da categoria peso médio, Hebert viu o adversário iniciar o combate com mais volume de golpes e agressivo, por vezes encurralando o brasileiro nas cordas. Ao fim dos três minutos de combate, o juízes deram vitória para o ucraniano (5 a 0, com um 10 a 9).

Na etapa seguinte, Khyzhniak manteve a intensidade e o baiano encaixou apenas dois golpes dignos de nota, o que não mudou a opinião dos árbitros em relação ao desenvolvimento do combate até então, garantindo uma nova vitória para o pugilista europeu (5 a 0, ampliando para 20 a 18).

Para alcançar o ouro, Hebert Conceição precisava de um golpe perfeito. Faltando um minuto e meio para o fim, o brasileiro acertou um direto de esquerda que levou o adversário, campeão mundial de 2017, à lona. Khyzhniak ainda tentou voltar para a luta, mas o árbitro decretou nocaute para o baiano e o sexto ouro conquistado pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio (o país tem um total de 18 medalhas, com mais quatro de prata e oito de bronze).

Hebert conquistou a oitava medalha olímpica da história do boxe brasileiro. Mas o caminho até o lugar mais alto do pódio não foi tranquilo, pois ele enfrentou dificuldades nas duas primeiras lutas na capital japonesa, contra o chinês Erbieke Tuoheta e o cazaque Abilkhan Amankul, ambas com vitória por 3-2.

Nas semifinais, ele superou com tranquilidade o atual campeão mundial, o russo Gleb Bakshi (4-1). O baiano surpreendeu Bakshi com o seu boxe ágil e destemido, devolvendo assim a derrota no Mundial de 2019, também nas semifinais.

Neste torneio, disputado na cidade russa de Yekaterinburg (Rússia), o brasileiro conquistou o bronze.

No ano seguinte, ele ganhou nova medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, e em 2019 foi prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

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