Segundo a publicação, após identificar os erros no gabarito, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) recorrigiu as questões sem recalcular os parâmetros dos itens usados nas provas do exame, o chamado TRI (Teoria de Resposta ao Item). Como esse cálculo levaria muito tempo, o governo preferiu abrir mão dessa análise para manter o cronograma do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).
Na avaliação de técnicos da pasta, o recálculo dos parâmetros poderia reduzir o erro padrão do exame e indicar variações nas notas. Essas variações provavelmente seriam pequenas, mas podem fazer diferença em cursos concorridos. As provas só seriam reexaminadas caso a justiça determine, conforme apurado.