Dinheiro esquecido: Saque de R$ 25 bilhões está AUTORIZADO; veja quem tem direito

Dinheiro esquecido: Saque de R$ 25 bilhões está AUTORIZADO; veja quem tem direito

Descobrir que há dinheiro esquecido pode ser uma bênção financeira para muitos brasileiros. Afinal, receber dinheiro que nem sequer era esperado é sempre uma surpresa bem-vinda. De acordo com a Caixa Econômica Federal, existem pelo menos R$ 25 bilhões que não foram resgatados e precisam ser sacados nos próximos dias para não serem perdidos.

Esse dinheiro esquecido está relacionado ao Fundo do PIS/PASEP, uma espécie de poupança alimentada pela contribuição das empresas até o ano de 1988. Naquela época, tudo o que era recebido em forma de contribuição para o Fundo de Participação PIS/PASEP poderia ser distribuído aos empregados na forma de cotas proporcionais ao salário e tempo de serviço.

Pagamento é semelhante ao abono salarial

Esse sistema é muito semelhante ao abono salarial atual, em que o trabalhador de carteira assinada tanto na iniciativa pública quanto na privada recebe um valor equivalente a até um salário mínimo, conhecido como 14º salário. O valor do abono varia de acordo com os meses trabalhados no ano-base, sendo que em 2023 o ano-base é 2021. Isso significa que aqueles que trabalharam por 12 meses aprenderam o valor máximo, que é de R$ 1.320.

No entanto, o dinheiro esquecido alertado pela Caixa Econômica não tem relação direta com o abono salarial atual. Desde 2020, o governo federal, por meio de uma Medida Provisória, autorizou que todas as movimentações desse Fundo aconteçam exclusivamente na Caixa Econômica.

Mas quem tem direito a sacar o dinheiro esquecido no PIS/PASEP?

Antes da regulamentação da Medida Provisória em 2020, o dinheiro esquecido pelos funcionários públicos deveria ser sacado no Banco do Brasil. Além disso, o recebimento das cotas do PIS/PASEP era proibido para aqueles que tinham menos de 60 anos, não eram aposentados ou não podiam comprovar doença grave.

A partir da regulamentação, novas regras foram protegidas e o governo passou a permitir que todo o valor acumulado no fundo, que não havia sido sacado, pudesse ser transferido para o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Desde então, uma consulta para verificar se há dinheiro esquecido nessas cotas deve ser feita por meio do aplicativo do FGTS.

O saque é permitido para os seguintes grupos:

• Trabalhadores que possuíam carteira assinada no período de 1971 a 04/10/1988;
• Aqueles que ainda não fizeram o resgate da cota;
• Herdeiros e dependentes dos trabalhadores que tinham direito, mas já faleceram.

Ao contrário do abono salarial, que tem um limite de saque de R$ 1.320 (um salário mínimo), o dinheiro esquecido no Fundo PIS/PASEP não segue o piso salarial do país. O valor a ser recebido será proporcional ao tempo que o cidadão trabalhou nos anos mencionados, bem como ao tempo decorrido desde o direito concedido.

Como sacar o dinheiro esquecido

Mesmo que o trabalhador opte por fazer o saque do dinheiro esquecido no PIS/PASEP de forma presencial, será preciso autorizar o recebimento dessa forma de maneira online. Tudo acontece por meio do aplicativo do FGTS, inclusive a conta do dinheiro que está disponível.

Os trabalhadores têm até o dia 5 de agosto desse ano para solicitação, o que não for sacado será transferido para o Tesouro Nacional. O prazo máximo para solicitação será de 5 anos. Funciona assim:

• Baixe o App FGTS e faça login com seu CPF e senha (ou crie seu login no primeiro acesso);
• Ao identificar o CPF do cidadão, na primeira página do App vai aparecer a mensagem “Você possui saque disponível”, selecione essa opção;
• Clique em “Solicitar o saque do PIS/PASEP”;
• Agora, o trabalhador deve escolher qual a forma de saque: crédito em conta ou presencial;
• Se for crédito em conta cadastre os dados bancários;
• Selecione “Confirmar saque”.

O dinheiro deve cair na conta em até 5 dias úteis.

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